Ongaku to Hito - Fevereiro de 2011/ Entrevista: Kaoru / Parte 2/2

—–Falando nisso, o que você prefere? Apreciar música livremente ou chamar atenção para algo?

Hmm.... O que eu prefiro? Bem, não importa muito... Mas eu gosto de sofrer um pouco (risos). Desse modo acredito que o resultado da música será diferente. Eu estaria numa maneira estranhamente vívida. Eu me sinto confortavel quando estou "sofrendo" e quando estou realmente sob pressão... Me sinto relaxado. Se eu não pensar e me confundir, fico meio assustado ou nervosos.

—–Por que fica assustado quando fica confuso?

... Quando estou sob pressão, sinto que meus sentidos se aguçam. Sou capaz de pensar de forma mais profunda. Especialmente quando estou compondo, é melhor para mim estar dessa forma e daí posso criar algo bom.

—–Hum, Eu estou insistindo nessa questão porque tambem sou assim. Eu não gosto da parte de mim que as pessoas dizem ser "uma boa pessoa".

Sei o que quer dizer (risos).

—–Me sinto melhor quando estou irritado ou contra alguma coisa. Por exemplo, depois de passar um tempo relaxante com a minha familia, sinto uma necessidade incontrolavel de ouvir DIR EN GREY.

Hahaha! Eu entendo isso.

—–Fico nervoso se sou apenas uma pessoa "boa". Então, nessa música, não estou tentando fazer uma conexão, mas 2 lados dentro de mim se misturam e esse tipo de contradição parece existir.

Eu acho Higuchi-san, que você é uma pessoa muito próxima do nosso jeito de ser. Por isso você é capaz de se sentir assim só de ouvir a uma música nossa porque uma pessoa normal não teria a menor ideia de sobre o que é essa conversa.

—–Eu sou tão diferente assim de uma pessoa normal?

Sinto que enquanto falamos, nós dois somos parciais (risos).

—–Mas eu na verdade acho que uma pessoa normal que não seja um artista, pode se relacionar mais a esse tópico. Por exemplo... um tempo atras vocês participaram de um tributo ao Michiro-san certo? Como você se compararia a ele?

Como?..... Não, acho que somos completamente diferentes. Não posso me comparar já que ele está em outro patamar.

—–Normalmente, Michiro-san é um cara bom certo?

Parece.

—–Mas quando ele sobe no palco e segura o microfone, sinto que ele está num mundo completamente diferente do meu, ou que ele é uma pessoa de outro universo. Como se, eu nunca pudesse ser igual a ele.

Tambem não posso ser como ele. Me comparando ao Michiro-san, sou apenas uma pessoa comum.

—–As tattoos não o fazem se parecer com uma pessoa comum (risos).

Isso é só a aparência exterior. Entre aquela pessoa e eu, o que temos é simplesmente muito diferente.

—–Tanto assim (risos)? Então quando falamos sobre nós mesmos, achei que essa conversa é sobre nós dois que sentimos uma distância entre uma pessoa como o Michiro-san.

Compreendo.

—–Você disse que precisa estar sob pressão para se superar. Acho que a motivação de se superar pode vir do pensamento de como você não pode ser alguem como Michiro-san. Há essa voz dizendo "eu não posso ser desse jeito. Não chego nem perto daquela pessoa". É por isso que você tenta se superar.

Sim, verdade.

—–Sinto que um tipo de inferioridade tornou-se motivação para o DIR EN GREY. Mas quanto aos ultimos anos, isso mudou, e a motivação tornou-se neutra. Como dessa vez, uma música nova foi criada sem a preocupação de se fazer algo.

Correto.

—–Então para o Michiro-san, que é alguem num patamar diferente, ele não seria capaz de fazer uma música assim. Para ele, a música é uma forma de se continuar a chamar atenção para alguma coisa.

Ah, entendo. Mas isso ainda é incrivel no Michiro-san.

—–Tambem sinto isso. Mas o DIR EN GREY não é assim. Porque há uma pessoa como o Kaoru-san na banda, sinto que ela é amada por muitas pessoas.

.... Sério?

—–Se essa música fosse feita por alguma pessoa que leva tudo ao extremo, não seria amada por tantas pessoas. Claro que, você pode ter adoração por pessoas como o Michiro-san, mas não dá para esconder sua verdadeira natureza. Você é capaz de encarar a música de maneira honesta e tornar isso música do jeito que ela é. Por isso sua música é tão amada.

Entendo... Sim, meio que entendi agora. Sinto que há algumas coisas que só percebi agora. No final, o que vem adiante de dentro é tudo. Se não estou  atormentado no momento, então surgirá algo que tambem não será atormentador.

—–Sinto que é muito importante como você não esconde essa parte e é capaz de expressa-la naturalmente atraves da música.

Sim, é verdade.

—–Nesse caso, eu recentemente senti que essa banda é facil de se entender (risos).

Sim, somos muito faceis de se entender (risos). Acho que... Isso significa que não estamos forçando ou enganando a nós mesmos.


Créditos: OC
Por Aiko

Feliz Aniversário Shinya!


O baterista completa hoje 33 anos de idade.


Por Aiko

Mobile QnA 18/02/2011

P/ Shinya-san

Por que você comprou uma cabana? O mistério aumenta quando eu vejo a sua resposta.

Shinya: Não sei o que fazer com a sacada então pensei em fazer outro quarto.


P/ Toshiya

Eu toco sem palheta.
E acho que minha 3° e 4° notas soam embaçadas.

Ha algo que Toshiya-san presta atenção para tocar bem?

Toshiya: Com os dedos depende do toque, com a palheta é o toque e a posição da palheta...


P/ Die-san

Recentemente você esta interessado/viciado em alguma coisa?

Die: Eu amo gatos infinitamente.


P/ Kaoru-san

Por favor nos diga as musicas de outubro e novembro.

Kaoru: 「Caves」 Chiodos
「Transit」 David Sylvian
「Heresy」 Pantera
「The Inevitable Relapse」 Filter
「Left of Center」 Serj Tankian
「Ceased」 Unsun
「Golden Barriers」 A Plea For Purging
「Unspoken」 The Ghost Inside
「Fade Away] Automatic Loveletter
「Intermission] Upon A Burning Body
「Two Ways」 Methods of Mayhem
「It's Not A Dream」 Sharon Corr
「Be Quiet and Drive」 Radiohead (Deftones Cover)
「My Own Summer」 Nine Inch Nails (Deftones Cover)


P/ Kyo-san

No trabalho me sinto arrependido de não ser capaz de usar toda minha força mesmo pensando "eu deveria dar mais de mim". O que Kyo-san faz quando não é capaz de dar tudo de si?

Kyo: Acho que essa é sua própria força.


Por Aiko

Ongaku to Hito - Fevereiro de 2011/ Entrevista: Kaoru / Parte 1/2

A emoção de experimentar ou destruir algo não desaparece, e a partir daí, ainda acredito que quero criar musica, mas...

 

—–Faz um ano desde a ultima entrevista.

Sim.
—–Primeiramente, gostaria de dizer a você para olhar para o DIR EN GREY em 2010 aonde achei que foram capazes de ter um bom começo com o Budokan no inicio do ano.

Verdade. Em seguida, foi bom como nós fomos capazes de realizar a produção de som num estado mais relaxado. Fizemos músicas sem ter que decidir o prazo de entrega das mesmas e começamos a gravar músicas na ordem em que eram feitas. O sentimento que tivemos quando começamos isso foi... como se abrissemos uma porta para fazermos algo novo.

—–O que você quer dizer por "porta"?

Por exemplo, se o prazo para se entregar uma música esta próximo e estamos numa situação em que precisamos fazer algo, há uma parte em que a porta se fecha, mesmo quando queremos abri-la. Mas dessa vez não foi assim, e estavamos em uma condição aonde a porta estava aberta; foi interessante para a banda em geral. Foi como se " O quão longe essa banda pode ir em criar algo interessante?".

—–Então vocês foram capazes de criar a musica livremente, sem nenhum stress.

Sim, foi de fato, com liberdade. Como a sensibilidade da banda expandiu amplamente, começamos a fazer shows durante o verão. Mesmo ali, não tinhamos nenhuma particularidade para com o show, correto?  Essa não foi uma turnê com um lançamento. Então tocamos algumas músicas antigas.

—–Para mim parece que vocês fizeram muito mais do que apenas "um pouco" (risos).

Hahahaha. Tambem fomos a lugares onde nunca estivemos antes no exterior. Já que esses locais são novidade, tocamos músicas do "UROBOROS" (album mais recente lançado em 2008). Então esse é o mesmo sentimento de quando fazemos músicas. Estamos indo alem da dimensão de tempo aonde somos capazes de fazer o que gostamos.

—–Está mais flexivel agora então?

Correto. Nesse caso, fora os ultimos anos, esse ano teve uma concentração especial. Esse foi o ano em que a banda se revigorou.

—–Entendo. Depois de ter se passado um ano, a banda lançou esse single, e eu achei que essa musica nasceu porque a banda teve um período de liberdade aonde tudo era possivel.

Fico muito feliz se você sentiu isso.

—–Como Kaoru-san capta essa música?

Hmmm... tem um poder explosivo. No geral, tudo é... estamos fazendo isso com tudo que podemos e sendo diretos, e acho que a música expressa essa franqueza ao máximo.

—–Se eu lhe disser: "Explique o que a banda experimentou no ultimo ano atraves de uma música", esse talvez seja o único single que fala sobre isso.

Bem, acho que sim. Se há muita informação dentro da música e ela se desenvolve com um crescimento atordoante, então talvez seja verdade dizer que o single que lançamos é assim.

—–Mas não tenho a impressão dessa música ser complexa. Talvez seja se você transcreve-la para uma partitura, mas é uma música transparente , o que é esperado de um single.

Sim, e é. A melodia é facil de acompanhar se você murmura-la, mas se tentar canta-la mesmo, torna-se dificil. A sensação é de que é facil entrar no clima da música, mas na verdade há vários elementos dentro dela.

—–Mas essa música é facil de se entender e de entrar no clima para os ouvintes. Acho que esse fato esta ligado ao sentimento natural da banda. Agora pouco você mencionou que uma porta se abriu certo? Você tambem disse que houve liberdade. Essa não foi uma resistência, e vocês criaram ao single encarando a música com uma postura neutra; logo o ponto aqui é como ela soou simples.

Entendo. Nós na verdade pensamos e nos perturbamos muito  enquanto criavamos a música. Mas se você não a houve dessa maneira, então talvez tenha se tornado mais simples do que antes. 

—–Por exemplo, o conteudo das letras do Kyo-san pareceram mais simples do que o normal.

Eu realmente não penso muito no conteudo das letras, então eu não sei sobre o que ele está cantando, mas o soar das palavras que ele canta ou as palavras em si são realmente faceis de se envolver.

—–Em algum lugar da música, eu sinto que há um elemento nu da banda que podemos enxergar. A banda é como sempre foi e não é como se vocês tentassem serem compreendidos mais facilmente ou focassem em ter algo fácil de se ouvir. Entretanto, a música é facil de se ouvir e a abertura inicial tornou-se ampla. O que você acha?

Me sinto dessa maneira quando crio músicas tambem. Quando componho, não me importo muito, e cada um de nós esta focado em suas próprias partes, mas uma vez que a música esta pronta em uma certa extensão, nós discutimos o que devemos fazer com ela enquanto a modificamos. Daí, percebo muitas coisas pela primeira vez. Quando estou ligado em fazer algo, não penso muito mas a musica soa direta. Mesmo tendo feito isso de uma forma complicada, a música não ficou complexa, e foi organizada perfeitamente. Eu percebi essas coisas depois, como se "Eu queria fazer uma música com esse tipo de sentimento?" ou "Agora, era isso que eu queria fazer?".

—–Você acaba assim, conhecendo seus próprios pensamentos pela primeira vez. Algo do tipo, "É isso o que estou pensando agora".

Certo.

—–Então, você percebeu depois que essa música era facil de se entender, certo?

Eu devo ter pensado, " Esse é o jeito que me sinto agora".

—–Então atualmente, talvez a entrada da frente da porta para Kaoru-san é tambem uma condição presente.

Tambem estou consciente disso. Mas posso dizer isso apenas por mim.

—–Quando ouvi essa música, me senti assim novamente. Durante 2010, você disse que foi um ano de liberdade e você não se prendeu a nada, e estando nessa posição neutra, você compôs uma música que não era um tipo de oposição, e quando a encarou de maneira honesta, foi possivel pensar que essa banda talvez tenha algo facil de se entender por vir.

Ah, tambem sinto isso.

—–Você concordou tão facilmente (risos). Mas alem de ser facil de entender, vocês não querem que nos simpatizemos de uma maneira superficial, correto? Vocês não se acomodam e são duvidaveis em varias coisas tambem. A posição da banda é extamente o oposto de ser "facil de se entender".

Isso não mudou para nós desde o principio.

—–Mas vocês na verdade, estão dessa maneira.

Certo. Então isso talvez não baste, dependendo do ouvinte. Eles talvez pensem "Isso esta sendo estranhamento honesto". Mas na verdade, houve muita tentativa e erro nessa música, então teve uma tremenda quantidade de energia/esforço da nossa parte. Gostaria que eles soubessem que colocamos muitos sentimentos nela.

—–Alem da quantidade de energia/esforço, o sentimento nessa canção  nos leva na direção da música em si, o que é bom. Independente da posição da banda ou de cada um de vocês se sentirem inferiores, ha motivação constante para a música. Quando você esta assim como agora, como você se sente?

É. Mas... ter apenas isso é muito solitário.

—–Ah, solitário?

Sim... Alem de apenas música, eu gostaria de chamar a atenção para algo, ou ainda, continuar provando/experimentando. Naturalmente, eu estou curtindo a música de uma maneira honesta. Eu sinto que esse ano foi assim para mim. Mas... eu ainda quero experimentar ou destruir algo. Esse sentimento não desaparece e eu ainda penso que quero criar músicas dessa maneira mesmo agora.

—–Por que você pensa assim?

Hmm....... Provavelmente, isso é só no meu caso, mas quando faço algo... eu... eu tenho essa sensação de que não vou fazer nada que chame a atenção das pessoas a menos que eu consiga me superar.

—–Como assim, se superar?

Eu tenho sempre essa sensação de que você não pode fazer algo interessante se for apenas por diversão. Mas como disse antes, há uma parte de mim que aprecia fazer as coisas naturalmente. Então as duas coisas estão dentro de mim como se...

—–Colidissem.

Sim, acho que sim.

—–Essa talvez seja uma parte do Kaoru-san que é meio incômoda (risos).

Hahaha,verdade.


Créditos: OC
Por Aiko

Member diaries 15/02/2011 parte 1 e 2

Ah... Tempo bom

[Foto do Die de costas do lado de fora parado na neve]
De fato, é um belo dia para se recordar.
Está frio!
Die

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32° ano de Shinya*

Feliz ano novo.
O feriado de fim de ano acabou, então eu gostaria de começar a escrever o diário novamente esse ano.
Noite passada nevou em Tokyo.
A neve estava se empilhando na minha sacada, e meu sangue de artista corria rápido nas veias, então fiz isso com a neve.

[Foto de um cachorro feito de neve]

É um cão.
O nivel chegou ao ponto em que eu poderia exibi-lo no Festival da Neve de Sapporo1.
E essa cabana tambem esta no nivel para ser exibido no festival.

[Foto de uma cabana coberta de neve]

Pensando dessa maneira, essa é a casa que comprei recentemente coberta de neve.
E de manhã, o cão que fiz noite passada transformou-se num pássaro.

[Foto do cachorro de neve que derreteu e ficou parecendo um pássaro]

Fim.


Shinya


Notas:
1. O Festival da Neve de Sapporo é um dos maiores eventos de inverno no Japão, realizado em Hokkaido. http://en.wikipedia.org/wiki/Sapporo_Snow_Festival

* O título é provavelmente uma brincadeira com a idade de Shinya.


Créditos: OC
Por Aiko

Feliz Aniversário Kaoru!


O guitarrista e lider do DIR EN GREY completa hoje 37 anos.


Por Aiko

Facebook - Mensagem do Kaoru

Olá, como vão todos?

Começamos a gravar nosso novo album e já terminamos algumas músicas mas ainda temos um longo caminho pela frente.

Postarei de novo quando tiver outras novidades do estudio para dividir com vocês!!

Falando nisso, as pessoas na foto são nossos staff.


Kaoru


Fonte: FB



Por Aiko

Member diaries 14/02/2011

Minha base.

Minha casa..

[foto de um macbook sobre uma mesa de bilhar com um baixo ao lado.]

...é mentira.

Estou trabalhando na mesa de bilhar no estudio de gravação.

Estou trbalhando duro com as gravações.

Aah~, eu quero ir assistir aos DEFTONES....

Bem, tenho que trabalhar!

Toshiya


Créditos: Diru_Tabloids
Por Aiko

Feliz Aniversário Kyo!



O vocalista completa hoje 35 anos.



Por Aiko

Mobile QnA 09/02/11

P/ Shinya-san!
Qual foi o item mais caro dentre as suas compras recentes?

Shinya: Uma pequena casa que comprei ha alguns dias atras.


P/ ☆ Toshiya-san ☆
Durante os shows, como você se sente ao ver o público do palco?

Toshiya: “Aquela pessoa, ele/ela parece estar passando por um momento dificil, espero que esteja tudo bem" ou "Aquela pessoa tem muita energia!" ou "Estão todos aqui agora dividindo o mesmo tempo e as mesmas lembranças"... etc...


P/ Die-san
Quando eu bebo me deixo levar e fico muito mal no dia seguinte. Por favor de um conselho para alguem como eu.

Die:  Eu me sinto da mesma maneira. Por que nós 2 não nos reunimos...


P/  Kaoru-sanEu peguei a palheta de Kaoru-san durante o show em Zepp Nagoya no dia 31 mas era vermelha e não roxa. Qual será a cor da palheta na próxima turnê?

Kaoru: Eu me lembro de ter jogado uma palheta do Die então talvez não seja a minha. As minhas são todas roxas.

 
P/ Kyo-sanQual é a marca das camisas de couro que você tem usado recentemente?

Kyo: BACKLASH JULIUS SHELLAC


Créditos: OC
Por Aiko

Manager Message - 07/02/11

Os lutadores profissionais de sumô tambem estão passando por um momento dificil...*

Eu atualmente gosto da primeira edição do disco 2 (o material impresso).
Como vão todos?

Ontem por acaso eu estava no carro ouvindo a NACK5, e "LOTUS" tocou! Veio após KAT-TUN  ou algo do gênero e enquanto ouvia tive uma sensação estranha quando o locutor disse que "LOTUS" do DIR EN GREY tem sido a N° 1 no ranking de pedidos por 2 semanas seguidas.
Isso é graças a a vocês! Muito obrigado! Seria muito bom se continuassem pedindo a música nas rádios!

Já compraram a primeira edição de "LOTUS"?
Sobre "Zan" no DISCO2, provavelmente não será possivel transmiti-la nas emissoras de TV.
O motivo???







As luzes do strobo são tão intensas que podem induzir a um "choque pokemon".
Então não vou dizer a vocês que ao assistirem, iluminem a sala e fiquem a  uma distância segura da TV (risadas). É responsabilidade de vocês e então, por favor assistam do jeito que preferirem.~


Até a próxima~
Atsushi Inoue


Nota: O titulo pode estar se referindo as recentes escandalos sobre lutas combinadas no sumô profissional.

Créditos: Diru_Tabloids
Por Aiko

BURRN! Março de 2011 - Scans

*As scans pertencem ao LJ Diru_Tabloids*


Por Aiko

ZEPP NAGOYA 01.01.2011 FOTOS SITE OFICIAL




Por Krauzer

Natalie.mu Janeiro de 2011 - Entrevista: Kaoru - Parte 2/2

O som gravado nos estagios iniciais de produção era muito próximo da sua forma final


--Quando ouvi o single, as 3 músicas incluindo a ao vivo, primeiramente pareceu que o som estava diferente do de vocês até agora. As guitarras e a bateria, mesmo em músicas pesadas como “OBSCURE” eram tão faceis de se ouvir, a faixa ao vivo tambem tinha uma qualidade de som muito boa. Isso quer dizer que a sua particularidade em como uma música deve ser ouvida se ampliou/elevou?

Kaoru: Dessa vez, já que tinhamos uma imagem clara desde o principio, o som gravado nos estagios iniciais de produção era muito próximo da sua forma final. Dependente do engenheiro de som, havia tambem pessoas que iriam muda-lo grandemente durante o mix mas dessa vez sem colocar elementos desnecessarios no som inicial, fomos capazes de criar um som mais dinâmico.  Nunca mudou em um nivel grande. Claro que com relção aos sons da bateria, ha alguns que não podem ser feitos no Japão mas como um todo, a "textura" do som não mudou nada.
--Com relação ao engenheiro de som encarregado da mixagem dessa vez, vocês o escolheu para combinar com a música?

Kaoru: Não, não. Apenas pensamos em trabalhar com alguem que queriamos experimentar dessa vez.

--Quando tive uma imagem do encarte desse single e dos outros artistas com quem esse engenheiro trabalhou no passado, antes de ouvi-lo, foi muito revigorante e num bom sentido, eu me enganei. O som é parecido com os sons altos dos estrangeiros mas a sensibilidade japonesa foi expressada adequadamente, e eu fiquei surpreso com isso.

Kaoru: Correto. Não tenho certeza do quanto isso é compreendido, mas é por isso que ele deve ter tentado criar a mixagem sem apagar o som original. Eu pensei várias vezes em mudar para o som que é nossa marca registrada mas se nós mudassemos, então a atmosfera da música tambem mudaria, então ele fez o possivel para não perder o som original na mixagem.

 

Nós não gostamos de criar músicas para uma compilação


--Por favor deixe-me perguntar sobre a compilação de “OBSCURE”. Vocês possuem alguns singles onde foram colocadas faixas reconstruidas em estudio de músicas que vocês lançaram no passado. O que levou vocês a regravarem tais músicas?

Kaoru: Nós não gostamos de colocar músicas novas em um single (risos).  Nós realmente não ligamos se a colocarmos mas tambem não gostamos quando uma música é criada como "compilação". Por exemplo, escolher uma música que meio que não se encaixa no album como compilação está OK mas, não gostamos de criar músicas para serem compilação. Mas queriamos colocar algo elaborado e é por isso que pensamos em regravar músicas que criamos até agora, esse foi o começo.

--10 anos se passaram desde que o DIR EN GREY debutou, a atmosfera continua mudando com o seu som desde que debutaram até a atualidade, mesmo para os fãs, acreditos que eles esperam ansiosos para ver como as músicas antigas vão soar dessa vez. Como músico, você sente que quer desafiar isso?

Kaoru: Para “OBSCURE”, havia partes em que se tinha um arranjo para a guitarra que queriamos fazer daquela vez mas não havia como ser feito, então enquanto a faziamos havia algo como " eu quero desafia-la dessa maneira". E por isso, fomos capazes de nos divertir com a compilação, já que o nivel de liberdade era baixo, nós o ampliamos.

--Você estava pensando em coisas diferentes do tipo,  arriscadamente destruir ou manter a "imagem" original da música enquanto você fazia os arranjos?

Kaoru: Bem, mesmo se fosse amplamente modificada, não há nada que você possa fazer quando dizem " não é a imagem da música original". Ter uma música completamente diferente tambem é desinteressante, e o que é mais interessante é o quão diferente uma música pode ficar ao mesmo tempo em que você mantem a imagem original dela. Mas, para “OBSCURE” não houve muitas partes em que mudamos de forma arriscada e considerando as circunstâncias, foi feita sem muitos problemas.

--Eu tenho a impressão que o DIR EN GREY é uma banda cujo som evolui e muda por epóca. Por exemplo, ha 5 anos atras teria sido dessa forma, mas o DIR EN GREY de 2011 a lançaria e ai se tornaria algo assim, o jeito como é atualizada é revigorante. A expectativa/prazer de se tocar dessa maneira é sentido mesmo pelos ouvintes.
 
Kaoru: Me faria feliz se fosse dessa forma. Mas, é claro que há tambem pessoas que odeiam quando ha muitas modificações na música original, é um aspecto bem dificil.

O próximo album será "difícil de se ouvir"!?


--Para esse single, a imagem de que ele estava completo com 3 músicas é muito forte.

Kaoru: Se você olhar como um todo, já que de fato usamos um modo simples de produzir o som em 2 músicas, talvez flua naturalmente. Então por fim colocamos “Reiketsu Nariseba” que de alguma forma se conectou ao resto.

--E quando você ouve o single você fica ansioso pelo novo album que será lançado em breve. Vocês ainda estão na metade dos preparativos certo?

Kaoru: Sim.

--É bem difícil imagina-lo com apenas um single. Claro que "UROBOROS” em si foi um trabalho maior, é por isso que todos ficariam interessados em saber como o próximo album após ele será. Nesse momento, você já tem uma imagem de como será o próximo album?

 
Kaoru: Certamente ha uma imagem mas, muda gradualmente então eu não sei o que se tornará no final. Bem, definitivamente não é como “UROBOROS”. Não é um erro dizer que é um album com aquela forma e atmosfera... mas parece que vai ser um album "dificil de se ouvir".

--Então, o que você quer dizer é que se você ouvi-lo com a "imagem" de “LOTUS” você vai fazer “Huh!?”

Kaoru: Sim, bem, eu tambem não sei como será no final (risos). Mas é algo como o encarte do CD de “LOTUS”,nós gostariamos de continuar desafiando coisas novas nesse próximo album.



Créditos: OC


Por Aiko

Natalie.mu Janeiro de 2011 - Entrevista: Kaoru - Parte 1/2

DIR EN GREY lançará seu novo single em 26 de Janeiro. Esse single sairá  aproximadamente 14 meses após o ultimo, “Hageshisa to, Kono Mune no Naka de Karamitsuita Shakunetsu no Yami” que causou sensação devido ao videoclipe chocante.
A música principal, LOTUS, é melodiosa, desprovida de gritos e guturais. As demais, são uma nova versão da popular “OBSCURE” e "Reiketsu Nariseba" ao vivo. As 3 músicas foram enviadas para um engenheiro de som famoso no exterior que as transformou num som mais dinâmico para você curtir.

Dessa vez em Natalie, nós vamos entrevistar Kaoru(G). Alem do novo single, nós falamos sobre coisas interessantes como o estado atual da banda, seguindo o fim da turnê de “UROBOROS” (lançado em novembro de 2008), e tambem sobre o próximo album que será lançado esse ano.

A corrente chamada “UROBOROS” desapareceu e fomos capazes de tocar livremente


--Eu vi o DIR EN GREY no fim do ano passado e no inicio desse ano. Quando comparo com a performance no Budokan ano passado, acredito que a imagem da banda mudou. O som em si ficou mais pesado e  percebi que todos estavam relaxados e curtindo no palco. Houve alguma mudança?

Kaoru: Talvez possa ser interpretado como se a corrente chamada UROBOROS tivesse desaparecido, e fomos capazes de tocar livremente. Na verdade, começamos a criar musicas num estado nulo, mesmo após o Budokan nós pensamos em procurar varios potenciais. Durante aquele periodo, a turnê começou, então mentalmente, foi mais llibertador do que antes, ou como você disse, ha um tempo atras nós tinhamos tempo para respirar. Tambem montamos shows com músicas que estavamos acostumados a tocar então é verdade que estavamos mais relaxados.

--Você quer dizer que, comparando a uma turnê em que você tem que apresentar o novo album, vocês foram capazes de simplesmente se divertir fazendo os shows.

Kaoru: Exatamente.

--Em outubro do ano passado, vocês apareceram no “LOUD PARK” depois de 4 anos, e o que eu ouvi foi que a resposta do publico foi diferente de antes. Vocês realmente sentiram diferença nessa resposta e que a situação havia mudado?

Kaoru: De qualquer modo, os que mais ficaram suspresos fomos nós que estavamos tocando. Logo antes disso, foi como se a 4 anos atras nós estavamos pensando "é uma reação muito fria", e quando subimos ao palco ficamos muito surpresos. Dessa vez, houve muitos momentos em que o publico interagiu conosco, e nosso show se desenrolou com mais facilidade, por isso foi bem mais que um simples feedback...Eu pensei que se tornou um show que nos guiaria ao futuro..

--Quando vocês apareceram há 4 anos atras, DIR EN GREY estava apenas começando suas atividades no exterior, em outras palavras, acho que sua visibilidade e reconhecimento entre as pessoas que ouviam rock estrangeiro não era tão alta. Mas o resultado das suas recente s atividades pode ser vista pela reação do publico no “LOUD PARK”.

Kaoru: Correto. Tambem há um problema em encontrar ingressos para nossos shows então é mais facil nos assistir nesses eventos. Claro que não seria possivel se não recebessemos tal oferta mas eu gostaria de estar nesses eventos no futuro.

“LOTUS” é uma música que valeu a pena se trabalhar no arranjo.


--Eu gostaria de falar sobre a nova música, quando começaram as gravações?

Kaoru: Ano passado, quase um ano atras. Logo depois do Budokan nos começamos os preparativos, e por volta de fevereiro, começamos a construi-la.

--Esse foi um trabalho para o próximo album, alem de para o single?

Kaoru: Sim.

--Essa musica tambem foi tocada durante a turnê de fim de ano, e quando a ouvi pela primeira vez, pareceu uma música com um som pesado, mas as partes no meio dela apareceram efetivamente. Eu tive uma impressão diferente das músicas similares, pesadas e melodiosas, que vocês fizeram até agora.

Kaoru: Foi uma música que valeu a pena se trabalhar no arranjo, ou melhor dizendo, é uma música que podia ir em diferentes direções.
No nosso caso, pensamos em como seria ouvida, já que somos do tipo que buscam diferentes sons. O som é muito importante, ou melhor, os lugares em que ele deve aumentar e diminuir, tivemos que fazer a mudança de forma agradavel a se ouvir já que a melodia não podia ser ouvida bem, então no geral pensamos no que estaria no meio da musica quando a fizemos. Tambem,até agora tivemos muitos mixes onde era possivel ouvir a guitarra adequadamente independente da situação, mas dessa vez nos contivemos com um mix onde a guitarra de certa forma ressoaria, assim as mudanças no som ficariam mais nitidas.

--Comparando a acertar os instrumentos que competem uns contra os outros depois se unem, dessa vez por exemplo, tive a impressão de que a guitarra foi tocada ao fundo, como ferramenta para se criar a direção da música.

Kaoru: Eu ficaria feliz se fosse percebida dessa maneira.

--A musica em si é bastante compacta, vocês tambem tinham isso em mente?

Kaoru: Nós focamos ao máximo em não ter partes desnecessarias. Nesse caso, no inicio tinhamos diferentes ideias circulando, e no fim tornou-se incompreensivel. Ser capaz de por tudo junto de uma boa maneira, foi apenas quando chegamos ao ponto de "então, vamos gravar".

Eu acho que sou uma pessoa que compõe


--Com esse tipo de musica agradavel, de ritmo mediano, há casos em que se incluiriam solos de guitarra ou arranjos complexos, que alongariam a música, mas não é assim com “LOTUS”.

Kaoru: Eu pensei que isso em especial não importava muito e esse tipo de arranjo não nos veio a mente dessa vez. Se desejassemos faze-la dessa forma, então teria saido algo como o que você acabou de descrever.

--Há a impressão de que os vocais saem na frente (se destacam).

Kaoru: Correto. O Kyo é basicamente o tipo que pode colocar sua voz em qualquer coisa. Mesmo nesse tipo de música, a voz dele sempre se encaixa.

Ele é do tipo que gosta de colocar a voz de formas diferentes.

--Acho que Kaoru-san tem várias funções como guitarrista, compositor, e como uma parte das cinco na banda. Quanto a isso, como você é capaz de conseguir esse tipo de equilibrio, como, querer arranjar determinada música com a guitarra ou querer que a melodia se destaque mais?


Kaoru: Quanto a mim...hmmmmm....Acho que não estou na posição de guitarrista, mas como pessoa que compõe músicas. Quando crio, todos vão na mesma linha, então a "cor" é adicionada. Por isso, trazer um phrase de guitarra que foi pensado por um guitarrista e aprecia-lo é dificil. Claro que ao tocar eu incluiria phrases ou riffs, ritmos, e pensaria na estrutura e arranjo um após o outro. Então, durante esse processo, os membros chegariam e diriam "que tal essa bordagem?". Na verdade, pensar sobre qual abordagem eu usaria na música como guitarrista, ou tentar expressar algo interessante, é realmente a ultima parte, até lá a música ja ganhou forma.

--É a mesma coisa quando os demais membros trazem idéias para as músicas?

Kaoru: A música original para “LOTUS” foi criada pelo Die(G). Era uma música com acordes ortodoxicos, começou a partir disso e fui capaz de pensar em que tipo de enfoque queria ter nessa música. E trabalhar dessa forma foi muito interessante.

--Não sei se essa descrição esta correta ou não mas é como se a mentalidade de um produtor, ou melhor, acho que essas imagens de como se deve fazer a abordagem para essa musica e por determinado tipo de guitarra nela, esta na cabeça do Kaoru-san.

Kaoru: Hmmm, mas ver a música como um todo, como um produtor, é bem no fim. Até lá eu fico continuamente criando e adicionando coisas que acho interessantes.



Créditos: OC
Por Aiko

Mobile QnA 03/02/2011

P/ Shinya-san

Eu sei que vocês fizeram shows em diferentes paises, mas se tivesse que ir ha algum lugar para viajar, em que pais você gostaria de ir?

Shinya: Durante anos queria ir à Espanha, mas nunca tive chance.
Mas não tenho a intenção de viajar para o exterior.

P/ Toshiya-san

Eu estou no ultimo ano da faculdade e ainda não achei um emprego, estou preocupado com meu futuro e me arrependendo da minha vida.
Quando Toshiya fica sem saida, com você é capaz de superar a situação?
Toshiya: Está tudo bem!
Isso não é assim só com você. Todos passam por isso.
Eu supero uma coisa por vez para tentar construir o meu "eu".

P/ Die-san

Estou curioso, parece que os amplificadores da sua guitarra aumentaram para 6 e depois voltaram a 3. Há alguma razão para isso? Gostaria de saber como fã.

Die: Bem, então quer dizer que na próxima turnê usarei 9 amplificadores.

P/Kaoru-san

Como você gostaria que fosse esse ano?

Kaoru: Nada em especial. Mas melhor que ano passado! Só isso.

P/ Kyo-san

Provavelmente muitos questionaram isso, mas estou muito curioso. Qual foi a razão ou sentimento para você ter mudado seu cabelo?

Kyo: Não ha nenhum significado muito profundo. Não foi pela aparência, mas porque meus ideais estão tomando um rumo um pouco mais espiritual.




Por Aiko

14 anos de DIR EN GREY

A banda completou no dia 2, 14 anos de formação totalizando 10 albuns, 26 singles e 15 DVD's.



Feliz Aniversario!

E muitos anos ainda pela frente.