Daisuke to Kuro no Injatachi - Shikkoku no Hikari

O Kyo faz uma participação na faixa 11: Sousou

Você pode baixar o album completo na JROCK VISUAL KEI DOWNLOADS ou só a faixa 11 aqui.




Por Aiko

Novo Single: 'DIFFERENT SENSE' 22/06/2011

Um sentimento máximo e incomum que te puxa para um mundo inexplorado.

Ousadia e sensibilidade. Complexo porem direto. Te leva a um caminho caótico, ainda não trilhado com uma mistura de sons hard core e melodia unica, e muda de cena drásticamente. Antecedente ao lançamento do seu album quase concluido, DIR EN GREY está pronto agora para lançar um single feroz e estimulante, seguindo "UROBOROS".


【Versão limitada】
CD+DVD SFCD-0084~85 ¥1,890
【Versão Regular】 SFCD-0086 ¥1,260  

Release 22/06/2011


Pre-order disponivel pelaJapan Discoveries e Cd Japan


 Créditos: Site Oficial


Por Aiko

Daisuke to Kuro no Injatachim – 漆黒の光 (shikkoku no hikari)

Segundo a Tower Records, o projeto solo do ex vocalista do Kagerou e do The Studs, Daisuke (falecido em julho do ano passado), lançado dia 20/04 no Japão, aparentemente trará uma faixa com Kyo nos vocais, como convidado secreto.
Os demais membros da banda Daisuke to Kuro no Injatachim decidiram fazer uma homenagem ao seu ex vocalista.

Confira a tracklist detalhada do álbum:




http://ec2.images-amazon.com/images/I/41C5U8t0QfL._SL500_AA300_.jpg
01. 漆黒の光 (shikkoku no hikari)
02. 嫌 (iya)

Vocais: 大佑 (Daisuke)
Guitarra: 玲央 (Reo) (lynch.)
Guitarra: 中山崇史 (Nakayama Takashi)
Baixo: kazu(ex. 蜉蝣)
Bateria: 篤人 (Atsuto)

03. グリード (greed)

Vocais: 宮脇渉 (Miyawaki Watar) (12012)
Guitarra: 結生 (Yuu) (MERRY)
Baixo: kazu (ex. 蜉蝣)
Bateria: ササブチヒロシ(Sasabuchi Hiroshi)

04. ピアス (pierce)

Vocais:大佑 (Daisuke) & 怜 (Ryou) (kannivalism)
Guitarra: 圭 (Kei) (kannivalism)
Baixo: SHUSE (TRICK、ex. La’cryma Christi)
Bateria: 川内亨 (Kawauchi Toru) (12012)

05. 愚の消滅 (gu no shoumetsu)

Vocais: 大佑 (Daisuke)
Guitarra: 中山崇史 (Nakayama Takashi)
Guitarra: 冴 (sae)
Baixo: 万作 (Bansaku) (boogieman)
Bateria: MANJ゛(Sel’m)

06. 地下道に流れる、ある独りの男の「悲痛な叫び」にも似たメロディー (chikadou ni nagareru aru hitori no otoko no「hitsuu na sakebi」nimo nitamelody)

Vocais: ガラ (Gara) (MERRY)
Guitarra: 須賀勇介 (Suga Yusuke) (ex. 12012)
Baixo: kazu (ex. 蜉蝣)
Bateria: ササブチヒロシ (Sasabuchi Hiroshi)

07. 悲愴 (hisou)

Vocais: 大佑 (Daisuke)
Guitarra: 藤本泰司 (Fujimoto Taiji) (TRICK、ex. d.p.s、ex. DTR)
Baixo: 裕地 (Yuchi) (kannivalism)
Bateria: 川内亨 (Kawauchi Toru) (12012)
Coro: 春 (Haru) (DOG inTheパラレルワールドオーケストラ) (DOG inThe parallel world orchestra)

08. 翻弄 (honrou)

Vocais: 大佑 (Daisuke)
Guitarra: 健一 (Kenichi) (MERRY)
Guitarra: 中山崇史 (Nakayama Takashi)
Baixo: 愁 (ShuU) (ギルガメッシュ) (Girugamesh)
Bateria: 樫山圭 (Kashiyama Kei) (TRICK、ex. MOON CHILD)

09. 独裁者の涙 (dokusaisha no namida)

Vocais: 逹瑯 (Tatsurou) (ムック) (Mucc)
Guitarra: Karyu (D’espairsRay)
Guitarra: 準々 (JunJun) (DOG inTheパラレルワールドオーケストラ) (DOG inThe parallel world orchestra)
Baixo: Lay (ex. Fatima)
Bateria: 大佑 (Daisuke)
Coro: kazu (ex. 蜉蝣)、HIZUMI (D’espairsRay)、MANJ゛(Sel’m)、椿 (Tsubaki) (Sel’m)、拓磨 (Takuma) (Sel’m)、海斗 (Kaito) (lam.)、春 (Haru) (DOG inTheパラレルワールドオーケストラ) (DOG inThe parallel world orchestra)、ミズキ (Mizuki) (DOG inTheパラレルワールドオーケストラ)、メイ (Mei) (DOG inTheパラレルワールドオーケストラ) (DOG inThe parallel world orchestra) 、shun (forbidden days rhapsody, ex. RENTRER EN SOI)、YUKARI、石井利昭 (Ishii Toshiaki)、Paul

10. ザッヘル (sacher)

Vocais: 大佑 (Daisuke)
Guitarra: 椿 (Tsubaki) (Sel’m)
Guitarra: 中山崇史 (Nakayama Takashi)
Baixo: kazu (ex. 蜉蝣)
Bateria: 篤人 (Atsuto)

11. 葬送

Vocais: -
Guitarra: 健一 (Kenichi) (MERRY)
Guitarra: 中山崇史 (Nakayama Takashi)
Baixo:kazu(ex. 蜉蝣)
Bateria:篤人 (Atsuto)

12. 嘘と迷路 (Uso to Meiro)

Vocais: 大佑 (Daisuke)
Guitarra: ユアナ (boogieman、ex. 蜉蝣) (Yuana)
Guitarra: aie (the studs)
Baixo: kazu(ex. 蜉蝣)
Bateria: 静海 (ex. 蜉蝣) (Shizumi)


GiGS No. 334 Fevereiro de 2011 - Entrevista: Die x Shinya

DIR EN GREY

O tão esperado single revela o maior e mais louco som já desenvolvido.
gigsfeb2011

DIR EN GREY, que sairá na turnê "THE UNWAVERING FACT OF TOMORROW TOUR2010・2011" que tambem pode ser considerada uma continuação da turnê nacional, tambem lançará um single chamado "LOTUS" depois de aproximadamente 1 ano, em 26 de janeiro de 2011. Que tipo de som essas 5 pessoas, que até agora nos apresentam um novo som toda vez que anunciam um novo trabalho, nos deixarão ouvir? Temos uma entrevista pessoal com Die e Shinya antes da próxima edição!

Texto/YUKINOBU HASEGAWA

De fato, terminamos a música uma vez mas regravamos com uma guitarra de 7 cordas.

--Paralelo as suas atividades ao vivo, vocês tambem começaram seu trabalho em estudio com antecedencia.


Shinya: Depois do Budokan em Janeiro, começamos a compor. Em fevereiro  criamos a primeira música.

Die: Em março, abril e maio, enquanto não estavamos em turnê, trabalhavamos no novo album em estudio.

--Durante os estagios iniciais de se compor uma música, houve alguma reação ao album "UROBOROS"?


Die: Acho que nosso modo de pensar foi uma resposta maior ao single, "Hageshisa to, Kono Mune no Naka de Karamitsuita Shakunetsu no Yami". Houve tambem grandes mudanças para nós, como a criação de tons e a afinação mais baixa. Temos algumas músicas que já gravamos mas estamos aguardando para regrava-las futuramente, então acho que tambem há uma conexão com "LOTUS".

-Quanto a "LOTUS", vocês novamente decidiram lança-la de repente. E uma música que foi incluida, foi o novo arranjo de"OBSCURE" que vocês tambem tocaram em turnês. Quando vocês rearranjam uma música antiga, acho que sentem a diferença de sentimento e mentalidade daquele tempo contra o presente. Então, como foi "OBSCURE"?


Die: Sempre a tocamos em shows então o timing e  como acolhemos o som é completamente diferente do arranjo original. Enquanto tambem tomamos nota disso, acho que visamos a nossa concepção atual de "OBSCURE" enquanto faziamos os arranjos.

Shinya: Não era uma música que não tocavamos há tempos, mas sim uma música que continuamos tocando nos shows então não havia novas descobertas enquanto estavamos gravando-a. Mas quanto as múscias antigas que tocamos nas turnês, tive a oportunidade de re-descobri-las. Como alguns erros durante aquele tempo. Coisas como o timing ou um phrase habitual. Ou coisas que eram feitas facilmente naqueles tempos mas agora o contraste torna mais dificil.

--Por que vocês não gravaram "OBSCURE" da forma como é tocada ao vivo?

Die: Quando tocamos e tentamos ouvi-la no estudio, pensamos "Hmm?" "O ritmo não é devagar?". Agora parece que seria mais natural se se tornasse  superior.

--Vocês não gostaram da reação dos fãs quando a tocaram ao vivo?

Die: Falando por mim mesmo, diminuimos consideravelmente a afinação então honestamente havia coisas com as quais eu não estava acostumado. Como era muito grave, houve partes que eu podia ouvir antes que agora não consigo  e penso se está ressoando corretamente. A guitarra em si não foi a mesma usada para a "OBSCURE" atual.

--De "Hageshisa to, Kono Mune no Naka de Karamitsuita Shakunetsu no Yami" em diante, a afinação dos instrumentos de corda têm ficado mais grave. Seu som atual está indo em busca de algo que soa claro porém com afinação grave?

Die: Correto, acho que a maior influência foi ser chamado para o tributo a Endo Michiro-san. Tambem fui capaz de desafiar a situação estando numa condição  estavel (considerando a situação). É porque a gravei com uma guitarra de 8 cordas. A partir dalí, ambos começamos a usar guitarras de 7 cordas. Foi o mesmo para "LOTUS" e tambem "OBSCURE". Na verdade já terminamos, mas regravamos nas guitarras de 7 cordas.

--Ah entendo. Com relação a guitarra de 8 cordas que você mencionou, é o modelo ESP Deftones=Stephen Carpenter, certo? Se me lembro, logo  que ficou completa você testou no estudio, então, deu certo?

Die: Completamente negativo para mim (risos). Já que a afinação foi gradualmente ficando mais e mais grave, havia uma simulassão de som. Mas quando penso no futuro, acho que seria impossivel usar como modelo principal uma guitarra de 8 cordas, tanto em "LOTUS" como em "OBSCURE", já que a sétima corda tem o ponto comum em A, tambem comecei a usar a guitarra de 7 cordas. Provavelmente, não acho que iremos chegar em um tom mais grave (risos).

--Quando você abaixa a afinação, você consegue peso e no caso do DIR EN GREY, acho que vocês seriam capazes de criar riffs pesados mesmo com a afinação normal.

Die: Mas é porque ouvimos o som mais agarvado uma vez. Quando pensamos no que continuaremos a fazer daqui para frente, esse som é o que atualmente é mais próximo do que buscamos. "LOTUS" foi originalmente criada com afinação em drop A. O modo de se ouvir é completamente diferente agora. Mesmo assim nós gravamos com a guitarra de 7 cordas, o alcance tonal simplesmente se ampliou, e a expressão da música mudou.

--Quanto a bateria, a afinação precisou ficar mais grave, como nos instrumentos de corda, certo?

Shinya: Certo. No geral eu afino cada tambor nas partes em que ressoam mais e tento combinar isso aos instrumentos de corda, e ajusto o tom. Eu decido quando sinto que tem um som bom. Até "UROBOROS" eu fazia uma boa afinação depois de gravar mas depois de "Hageshisa to Kono Mune no Naka de Karamitsuita Shakunetsu no Yami" quando acabava de gravar, eu confiava a bateria ao engenheiro de som. Dessa vez, e tambem para o tributo ao The Stalin.

--Mesmo a música em tributo ao Michiro Endo, "Warushawa no Gensou" foi reconstruida com um arranjo que não retem  a louvavel forma original, certo?

Die: Mesmo se você disser que é um cover, seria impensavel para nós tocar a música original como ela é. O rearranjo seria como se a música fosse nossa. Enquanto ouvia a música, eu foquei nos sons que ressoavam dentro de mim. E ao inves de resumir o arranjo, cada um de nós se colocou no som individualmente. Foi um jeito diferente do nosso processo habitual para o arranjo, e isso novamente operou numa direção interessante. Tambem foi um desafio para o próximo album, então penso que foi realizado em um ótimo periodo.

--Você quer dizer que pensou minunciosamente sobre tocar no seu próprio estilo mesmo não tendo dominio sobre como os outros membros abordariam a música?

Die: Provisoriamente, nós incorporamos a música original, e decidimos pela estrutura e ritmo  ásperos. Daí é colocar o que vem a mente. Quanto as partes da guitarra, ha algumas que apenas eu posso tocar e há outras que apenas Kaoru-kun pode tocar. É um arranjo de guitarra que não pode coexistir no canal [direita e esquerda]. Mesmo na composição de músicas que fazemos agora, acredito que há músicas que ficaram com esse tipo de arranjo.

--Você tambem tem se desgarrado do seu estilo até agora? Por que você pensou nesse método?

Die: Simplificando, havia apenas uma guitarra de 8 cordas (risos). Porque Kaoru-kun usaria isso, todas as partes com a guitarra de 8 cordas foram deixadas para ele, quanto a mim, toquei as partes que podiam ser tocadas com uma guitarra normal. Eu tomei a responsabilidade por todas as partes que pude pensar. Quanto as partes que foram encarregadas a mim, comparando a antes, foram usadas mais amplamente. Tambem tendo uma pessoa tocando o canal de direita e esquerda, o ritmo e notas se uniriam.

Shinya: Quanto a mim, pensei em algo novo que combinasse com o que todos colocaram na pré-produção. Foi como tocar uma música nova. Mas ao menos eu coloquei uma parte do ritmo padrão da musica original, por diversão (risos). Tambem pesquisei na internet se havia uma música chamada "Meshi Kuuna" do INU que foi a base de "Warushawa no Gensou", então tambem coloquei uma parte do ritmo padrão de "Meshi Kuuna"(risos). Foi um divertimento que ninguem percebeu.

--Essa é uma arte bem especifica (risos). Você se divertiu desse jeito já que é um cover?

Shinya: Correto. Quanto a "OBSCURE", levei a sério. O ritmo ficou mais rápido mas ainda é o mesmo. Mudei um pouco o trabalho com os pratos. Mas, já que o ritmo é mais rápido, durante a turnê recebi uma carta que dizia "o ritmo é  rápido demais" (risos).

Die: Isso foi antes do single ser lançado(risos).

Estamos prestes a ver a imagem completa do album. Agora estamos gradualmente vendo a luz.

--Com relação a "LOTUS" quero perguntar mais em detalhes no mês que vem mas depois de "Hageshisa to, Kono Mune no Naka ni Karamitsuita Shakunetsu no Yami", o que deixou uma marca foi o arranjo que tinha um refrão poderoso mesmo com uma atmosfera densa. Você tambem sentiu que era esse o arranjo para "LOTUS"?
 
Die: Mas quanto as músicas candidatas ao album, acredito que havia muitas com uma atmosfera diferente. Há algumas músicas que nós gravamos mas como o tempo passou, nosso jeito de aborda-las mudou, e pensamos em regravar o fundo musical com a guitarra de 7 cordas. Na verdade "LOTUS"  foi a primeira vez na minha vida em que gravei com uma guitarra de 7 cordas. O som grave é algo necessário no DIR EN GREY de hoje. Mas pessoalmente, para ser honesto, acho que a afinação normal é o mais próximo do som de uma guitarra. Se o tempo passar novamente e experimentarmos bastante a afinação grave, talvez retornemos para a afinação normal. Como a banda  em si soa. Agora estamos num processo de cavar a fundo enquanto buscamos isso. Baseado na personalidade da banda, não nos vejo continuando isso para sempre.

--Você quer dizer que a bateria voltará a ser composta apenas por um set de 3 peças?

Die: Woah, isso seria incrivel (risos). Você não precisaria ouvir os estalos dela. Ou é como se a inteligência de apenas uma pessoa se tornasse extrema(risos).

Shinya: Nah, não vai se tornar um set de 3 peças. Minha bateria não vai aumentar mais do que esta.

Die: Mas continuamos buscando qual tipo de mudança faremos a seguir. Isso não é interessante? Como, quando percebemos, retrocedemos. Ou talvez tocaremos nossas músicas de debuto de novo. Talvez modifiquemos o arranjo com afinação normal. Agora, nossas velhas músicas tornaram-se especiais mas conforme passam adiante, podem deixar de ser especiais.
--Mas, recentemente, adicionar músicas antigas na setlist sem resistência tem se tornado habitual.
Die: Certo. Havia algo assim até recentemente mas agora não é mais assim. Mas simplesmente nominando músicas antigas que queremos tentar tocar para a setlist em si, mudou junto com os membros. Agora voltamos a estaca zero, e somos capazes de pensar que talvez fazer isso agora seria interessante para cada e toda música. Músicas mais velhas são mais dificeis, como sentir o ritmo. No passado tocavamos simplesmente sem saber como nos segurar (risos). Agora, tentando propositalmente trazer esse sentimento vertiginoso em contraste é dificil.
--Durante a turnê de fim de ano, músicas interessantes serão tocadas de novo.
Die: Durante a turnê anterior, havia músicas que queremos colocar dessa vez. Pensamos em toca-las e mais algumas outras.
--Quando "【KR】cube" sairá, já não está na hora?
Die: Isso é um pedido (risos). Mas essa faixa foi gravada de uma só vez. Não acho que essa seja a única música gravada em uma só tomada.  Gravamos essas músicas entre aquele fluxo e nervosismo, gostaria de tentar fazer isso de novo. Não enquanto olho para uma tela, mas toca-la enquanto sinto a música ao vivo e olho para os outros membros. Agora já que estamos enfiados no estudio continuo vendo apenas dados e ondas sonoras; ao contrário poderia se tornar esse tipo de conceito. Acho que logo seremos capazes de ver a imagem completa do album, mas agora estamos gradualmente vendo a luz.


Créditos: OC

 Por Aiko

Member diaries 11/04/2011 parte 1 e 2

Aqui é o Manager Inoue

Eu gostaria de desejar uma rápida recuperação a todos que foram submetidos aos desastres do terremoto e tsunami.
Tambem, rezo pelo dia, para que todos sejão capazes de descançar verdadeiramente o mais rápido possivel.

Durante momentos assim, devemos ter os pés no chão.

A aparição no Wacken Open Air foi decidida a muito tempo, juntamente com a turnê européia.
Incluindo o festival, estaremos passando por 9 países Europeus, em 12 shows.

8/6(Sab) Wacken Open Air/Wacken[Alemanha]
8/7(Dom) Tivoli/Utrecht[Holanda]
8/9(Ter) Divan du Monde/Paris[França]
8/10(Qua) Divan du Monde/Paris[França]
8/12(Sex) Koko/London[Reino Unido]
8/13(Sab) Zeche Bochum/Bochum[Alemanha]
8/16(Ter) Velvet/Rimini[Italia]
8/18(Qui) Club 202/Budapest[Hungria]
8/20(b) Klub Studio/Krakov[Polônia]
8/21(Dom) Columbia Club/Berlin[Alemanha]
8/23(Ter) Nosturi/Helsinki[Finlandia]
8/25(Qui) Milk Club/Moscow[Russia]

O Wacken Open Air é o maior festival de metal da Europa e quando a banda tocou em 2007, eu me lembro da impressão e resposta do público serem boas, então os membros e o staff estão pacientemente aguardando ansiosos.
Há tambem cidades em que nunca fomos antes.
Já faz um tempo desde que fizemos uma longa turnê Européia então precisamos desafiar isso com força de vontade!

Quanto aos membros, eles tem estado no estudio todos os dias.
Eles fariam a pré-produção e gravação simultaneamente, reservariam varios estudios de gravção e trabalhariam ao mesmo tempo ou individualmente.
Estão trabalhando como podem pelo 8º album.

(Perguntarei aos membros se eles podem escrever nos diarios.)

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Abril 11 21:00
Já faz um tempo

Depois do desastre nós paramos de gravar temporariamente, mas recomeçamos enquanto fazemos o máximo para economizar energia elétrica.
Esse album pode não ser muita coisa, mas estamos fazendo nosso melhor para que se torne a luz para o futuro de todos.
Estou prestes a gravar a guitarra.
Há apenas algumas faixas faltando.
Em outras palavras, já decidimos quais músicas serão inclusas e estamos vendo tudo claramente.

Acho que estamos preocupados todos os dias mas por favor, cuidem-se.
Vamos nos encontrar em boa saúde em breve.

Rezo por aqueles que perderam suas vidas no terremoto.

[Foto da guitarra de Kaoru]

Kaoru


Créditos: OC

Por Aiko

Comentario do Die sobre o show em KOKO

Os Megastars japoneses do DIR EN GREY anunciaram seu retorno ao Reino Unido nesse verão. Os 5 irão se apresentar no clube KOKO em Londres, no dia 21 de agosto, dando as fãs britânicos a chance de ouvir pela primeira vez seu novo material, do album que está por vir, previsto para ser lançado nesse verão.
A banda liberou a seguinte entrevista com o guitarrista DIE, que falou sobre o show no Reino Unido:

Como você se sente ao tocar no mesmo clube que tocaram a 1 ano atras?
Die: Estou contente de tocar no Reino Unido novamente. Eu pessoalmente gosto muito do KOKO, é um lugar muito bom. O ultimo show em KOKO foi ótimo, e estou ansioso para o próximo, já que desejamos nos superar dessa vez!

O que será diferente comparado ao seu show anterior em KOKO?
Die: Não sei o quão diferente será o nosso show mas uma coisa é certa, que não será igual ao último. Sempre fazemos nosso melhor em cada show, isso eu posso prometer.

Vocês tocarão músicas novas?
Die: Bem, não discutimos detalhadamente ainda então nada está decidido, mas sim, creio que tocaremos algumas.

Algum recado para os fãs do Reino Unido?
Die: Estamos prestes a chegar a melhor parte de se fazer um novo album, apesar de levar algum tempo. Depois de estarmos enclausurados no estudio por tanto tempo, os membros estão famintos por tocar ao vivo agora, então tenho certeza que o show será excitante. Estamos ansiosos por ver todos vocês do Reino Unido em agosto.


Créditos: The Noise Cartel


Por Aiko

OVERSEAS TOUR 2011 - PARADOX OF RETALIATION

DATA
NOME
LOCAL
INFORMAÇÃO
CIDADE
8/6(sab)


Wacken Open Air
Wacken
www.wacken.com/
Wacken / Alemanha
8/7(dom) TOUR2011 PARADOX OF RETALIATION Tivoli www.twisted-talent.com/
Utrecht / Holanda
8/9(ter) TOUR2011 PARADOX OF RETALIATION Divan du Monde www.twisted-talent.com/
Paris / França
8/10(qua) TOUR2011 PARADOX OF RETALIATION Divan du Monde www.twisted-talent.com/
Paris / França
8/12(sex) TOUR2011 PARADOX OF RETALIATION Koko www.twisted-talent.com/
Londres /Reino Unido
8/13(sab) TOUR2011 PARADOX OF RETALIATION Zeche Bochum www.twisted-talent.com/
Bochum / Alemanha
8/16(ter) TOUR2011 PARADOX OF RETALIATION Velvet www.twisted-talent.com/
Rimini / Italia
8/18(qui) TOUR2011 PARADOX OF RETALIATION Diesel www.twisted-talent.com/
Budapest / Hungria
8/20(sab) TOUR2011 PARADOX OF RETALIATION Klub Studio www.twisted-talent.com/
Krakow / Polonia
8/21(dom) TOUR2011 PARADOX OF RETALIATION Columbia Club www.twisted-talent.com/
Berlin / Alemanha
8/23(ter) TOUR2011 PARADOX OF RETALIATION Nosturi www.twisted-talent.com/
Helsinki / Finlandia
8/25(qui) TOUR2011 PARADOX OF RETALIATION Milk Club www.twisted-talent.com/
Moscow / Russia




Por Aiko

CD & DL Data Fevereiro de 2011 - Entrevista: DIR EN GREY

cddlfeb2011

Não é como se houvesse algo muito inovador, já que estamos apenas fazendo coisas que passam uma sensação boa naturalmente.

"LOTUS" é o novo single do DIR EN GREY.  Enquanto o riff forte da guitarra durante a introdução e a expansão massiva durante a melodia no refrão podem parecer simples, e a música melodiosa a primeira vista, esse trabalho acaba sendo repleto de detalhes e arranjos com sua particularidade.


——"LOTUS" é uma música depois de um ano desde o ultimo trabalho, mas alem de ter um certo tipo de objetivo, eu acho que essa é apenas uma de muitas músicas que foram criadas.

Die: Nós começamos a fazer músicas para nosso album e simplesmente decidimos fazer de uma delas um single. Fiz a progressão de acordes para LOTUS e apenas apresentei um simples acorde onde a melodia poderia entrar facilmente, e não fiz nada detalhado. Acho que esse modo é diferente do jeito que componho. Não é como se eu tivesse me focado na melodia, mas pode ter havido uma parte que pode ser o eixo central. Começamos a preencher o conteudo a partir dali. A única coisa é a forma como você deixa soar. A afinação é muito grave certo? Mas há um som limpo soando por cima. Há esse tipo de âmbito onde há clareza, mas tambem uma estranha escuridão. 

——Qual foi a impressão que Shinya-kun teve quando ouviu a música original pela primeira vez?

Shinya: No começo pareceu que a música tinha um ritmo normal onde o refrão poderia se encaixar facilmente, mas no fim, foi problemático. Já que a música em si era simples, tive que repensa-la. Terminei de gravar a bateria em abril do ano passado, então há algumas partes que não consigo me lembrar (risos).

——Entendo. Consigo entender a forma como vocês trabalharam nessa música apenas de ouvi-la. Como Toshiya-kun abordou essa música?

Toshiya: O tom grave do acorde é muito baixo, então normalmente é bem obscuro, mas a caracteristica da música não é tão obscura, certo? O acorde em si tem uma repercursão que pode facilmente ter uma melodia. Acho que estava balanceado.  Acho que tomou a forma do DIR EN GREY atual. Acredito que essa música é algo que não estava presente nos ultimos anos.

——Ainda assim, você não tem essa sensação estranha de " Essa é a nova música do DIR EN GREY?!"

Toshiya: Acho que é porque você nos acompanhou até agora, mas para as pessoas que chegaram em nós pelos albuns mais recentes, elas parecem surpresas. Claro que, cada um de nós esta fazendo coisas novas tambem. Não é como se houvesse algo muito inovador, já que estamos apenas fazendo coisas que passam uma sensação boa naturalmente.

Kaoru: Quando estavamos polindo a música, não fizemos nada muito diferente do que fazemos normalmente. O estilo da música que acabou sendo mais melodioso, e a faixa original começou com uma sensação de acordes vindo adiante. Acho que fomos cuidadosos em como colocamos a ondulação sonora.

——"Ondulação sonora"?

Kaoru: Sim. No fim, na parte de se ter a música para ser ouvida, temos que pensar sobre a parte que precisamos impulsionar, mas você sabe que há uma forma para nós, certo? O jeito que fizemos isso não vai contra tal coisa, mas tendo dito isso, se tratava de como seria ouvida. Perto dos arranjos finais, apenas continuei fazendo riffs. Estive pensando até o riff da introdução tomar forma.

——Dependendo do riff, pode-se mudar a impressão sobre a música toda.

Kaoru: Verdade. A principio fizemos um padrão com uma sensação tranquila aumentando de volume, e tentamos várias coisas, mas tudo soava como algo que já fizemos antes (risos). O que foi dito vai diferir entre criadores e ouvintes, mas eu tenho a tendência de ter algo diferente no começo.

Die: Eu estive pensando em como eu colocaria em expressão cada cena. A música ficou organizada depois que Kaoru-kun apresentou o seu riff. Isso meio que foi o empurrão final.

 
cddlfeb20112

É muito importante como se pode ser alguma coisa mas ser capaz de se alcançar algo.

—— Enquanto o jeito finalizado do som ouvido ser devido a algo simples, como ter o vocal a frente, ainda, os instrumentos são bem detalhados.

Die: São detalhados. Mas como disse antes, as outras músicas gravadas ao mesmo tempo eram mais complicadas, e muitas delas tinham um ritmo dificil, talvez por isso o arranjo foi para uma direção mais simples (risos). Não estavamos conscientes de estar fazendo algo dificil. A maneira de se ter a melodia ouvida melhor tornou-se importante. Ainda assim, não haveria diversão em focar apenas no fundo musical. Acho que repensei tais coisas.

Kaoru: Isso não foi porque a música era melodiosa ou fácil de se ouvir, mas dentro dessa música, uma tremenda quantidade de informação foi incluida. Nesse caso, achei que ela soava como um single depois de concluida. Há muitos elementos inclusos e tambem há um âmago correndo por ela. Havia tambem uma tremenda quantidade de faixa cantadas. Há alguns vocais que não podem ser ouvidos a menos que se preste muita atenção.

—— Verdade.

Die: Não há momentos em que se tem um número menor de faixas. Enquanto a música pode soar simples, nem tudo foi feito em uma tomada. Havia momentos em que o computador não carregava porque havia muita coisa (risos).

Toshiya: As vezes levava uma hora para o computador carregar (risos).

Shinya: Mesmo assim, mesmo com cada um de nós fazendo várias coisas, o vocal salta aos ouvidos afinal. É facil de se ouvir.

—— Qual foi a impressão de Kyo-kun quando ouviu pela primeira vez a música que se tornou "LOTUS"?

Kyo: Normalmente, a música muda do que temos a principio, mas senti algo místico. Se eu disser que aquilo foi algo que nunca ouvi antes, então isso fica organizado, mas há uma parte misteriosa que eu não consegui compreender apenas ouvindo imediatamente. Enquanto percebia o máximo possivel disso, tambem fui adiante em criar coisas novas. A música parece ser um tipo para ser cantada mas... já que não há gritos, nunca ouvi nada tão pesado.  Então achei simplesmente interessante.

——Mesmo quando você escreveu as letras, o misticismo tornou-se então, um  ponto abordado.

Kyo: Sim.

——Mas como o single anterior, "Hageshisa To, Kono Muneno Nakade Karamitsuita Shakunetsu No Yami", havia um ponto positivo presente na ultima parte da música.

Kyo: Isso estava na parte mais obvia. Naturalmente, isso esta conectado com o que pensei naquele período, mas ter letras que permitem o âmago da música ser visto, pareceu combinar com o misticismo da música. Apenas dei forma a isso.

——A frase "o branco nobre/orgulhoso" é uma expressão que projeta a lotus, mas tambem parece ser uma resolução/determinação forte.

Kyo: O fundamento básico não mudou e eu acho que uma pessoa que continua sempre a lutar é... Para simplificar, acho importante como você precisa prosseguir/seguir em frente do fundo de seu coração, ou pode ser alguma coisa mas ser capaz de alcançar/cumprir algo. As letras podem se originar daí, eu acho.

——A música começa com "Eu fecho meus olhos". A primeira linha de uma sentença é enfatizada de uma maneira a atrair o leitor, mas eu pensei, por que os olhos deviam se fechar nesse momento?

Kyo: Você sabe que há uma diferença entre a realidade que você vê e o ideal que você imagina certo? Mas quando você pensa sobre algo e fecha os olhos, seus ideais passam pela sua mente. Queria começar daí. No fim, significa como a realidade pode se aproximar de seus ideais. Foi nisso que pensei.

——No meio, há uma parte que diz que você sabe que a dor na verdade nunca é curada. Mas isso não é conformação certo?

Kyo:  Acho que a conformação seria o fim. Mas eu estou constantemente 98% em conformação e 2% em expectativa. Entretanto, se 98% é desespero, você normalmente não apostaria nos 2% certo? Então basicamente, estou sempre no negativo (risos). Mas independente se é 1% ou 2%, quero apostar tudo ai.

——Você parece ter uma mentalidade forte então. Agora, conforme a produção continua, estou curioso sobre o novo album.

Die: Quanto as músicas que gravamos nessa primavera, nós realmente pensamos sobre elas ao ponto em que teriamos que revisar tudo uma vez. Então estou meio assustado com será daqui em diante (risos).

——O album "UROBOROS" não foi assim tambem? (risos)

Die: O grau é diferente (risos). Estamos num lugar mais arriscado. Acho que teremos mais variações surgindo. Mas ainda estamos pela metade da produção do album.


Créditos: OC
Por Aiko

WeROCK Março de 2011 - Entrevista : DiexKaoru

DIR EN GREY Apresenta sua nova melodia e causa Impacto!!

No dia 26/01, o novo single "LOTUS" foi lançado depois de 14 meses do anterior

Entrevista: Jun Kawai

Desde o lançamento do single, "Hageshisa To, Kono Mune No Naka De Karamitsuita Shakunetsu No Yami" em 2009, o DIR EN GREY tem corrido atraves do mundo realizando shows. Eles completaram "LOTUS", um single, depois de 14 meses do anterior. Eu perguntei aos dois guitarristas que são a chave desse som, sobre o single que tem um novo sabor.

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—Quando vocês começaram os preparativos para a produção de "LOTUS"?

Kaoru: Por volta de janeiro de 2010. Começamos a pré-produção em fevereiro e gravamos entre abril e maio.

—Vocês gravaram outras músicas?

Kaoru: Fizemos algumas músicas durante o mesmo periodo.

—Quando vocês pensam sobre o periodo em que vocês estavam fazendo a música, ela não é alguma estratégia para o novo album, é?

Kaoru: Não. Não pensamos nessas coisas.

—Quando estavam fazendo "LOTUS", por exemplo, vocês tinham alguma imagem precisa de querer algo diferente do ultimo single, "Hageshisa To, Kono Mune No Naka De Karamitsuita Shakunetsu No Yami"?

Kaoru: Não estavamos pensando nela como single, mas como contraste ao album "UROBOROS", queriamos uma abordagem diferente.

—Quem fez a música, originalmente?

Kaoru: Die.

Die: Apenas apresentei a progressão de acorde e o Kyo pensou na melodia.

—Você criou o riff da guitarra no começo ou foi depois?

Die: Foi perto do fim.

—Como vocês dividem as partes da guitarra?

Kaoru: Quem tiver a idéia primeiro, grava na hora.

—Há tentativa e erro em como vocês adicionam os efeitos?

Die: Nós apresentamos idéias diferentes como "Nós já fizemos isso antes..." Além de ter algo que se encaixe bem, há um modo de capturar coisas de forma diferente, como "Nós nunca usamos esse tipo de efeito antes, certo?" Tentamos mudar toda vez.

—Vocês pensam nessas coisas uma vez que os vocais entram?

Die: Não, tambem fazemos isso durante meados da produção.

—Quando você ouve atentamente, há muitos sons em camadas. Por exemplo, depois do refrão, os sons se misturam de uma maneira complexa, mas você pode me dizer o que acontece ali?

Die: Nós usamos wah, tremolo, e até mesmo panning. Nós dispomos em camadas um certo numero de guitarras. Mesmo para um arpejo normal, em vez de tocar continuamente, nós gravariamos som por som e e gravariamos eles separados, e depois colocariamos todos juntos. Dependendo da situação na música, há vezes em que as coisas se encaixam melhor tendo essas nuances, então temos inumeros sons de guitarra em camadas. Você pode apenas ouvir um som simples, mas nós usamos muitas guitarras.

—Esse tipo de imagem emerge na sua cabeça?

Die: Eu tenho essa imagem, mas tambem temos idéias trabalhando com nosso engenheiro de som. Nos ultimos anos, as coisas tem sido assim.

—Quem lidera o arranjo da música?

Kaoru: Faço isso sozinho. Os arranjos da guitarra levam à música em si para se começar, então eu faço um riff e dai deixo os demais lidarem com o restante.

—Já que o vocal melodioso vai adiante, parece haver algo profundo ali.

Kaoru: A parte cantada tambem ouve o fundo musical e ai se coloca a melodia conforme ele vai percebendo as coisas, cada um de nós foca no outro enquanto criamos.

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—No fim da segunda parte do refrão, as partes que sofrem cutting* parecem se sobrepor.


Die: Na verdade, há som de três guitarras. Eu tentei não ter todas aparecendo na dianteira... Pensei nessas coisas no meio da gravação.

—Como é a afinação?

Die: Eu tenho uma guitarra de 7 cordas e a sétima corda é A e da sexta em diante são todas drop-D.

—Qual a escala para a setima corda?

Kaoru: É .068.

—.068!? Quando você ouve esse som, não soa tão grave certo?

Kaoru: Isso provavelmente porque não a mantemos folgada. Soa como se existisse tensão, certo?

—Tambem, vocês não tem o que chamam de distorção com ganho agudo, certo?

Kaoru: Não temos o som tão distorcido.


—Para a música de compilção, vocês tem "OBSCURE" regravada (original de 2003, album VULGAR), mas qual tipo de processo os conduziu a essa versão?

Die: Tocamos essa música nos shows a muito tempo, e é muito popular mesmo no exterior. Então começou quando pensamos em como essa música poderia substituir a que estavamos tocando até então.

—Qual efeito usaram no arpejo da introdução?

Die: Foi um tipo de modulação. Não me lembro qual usei, mas lembro de usar o "POG" da ElectroHarmonix durante a gravação.

—Depois da introdução iniciar com um riff pesado de guitarra, eu ouvi um som tipo whammy.

Kaoru:Não era whammy mas um tipo de modulador de efeitos.

—Depois, ouvi um som tipo um arpejo limpo, mas esse som não é o original, certo?

Kaoru: Decidimos trazer esse efeito para a atmosfera.

—Você fez isso como se fosse uma música nova?

Kaoru: Sim. Quando decidimos rearranjar essa música, decidimos descartar a antiga e pensar de outra forma. É facil mudar a duração ou estrutura completamente, mas queriamos ter a original até um certo ponto e a apresentar de outra forma.

—Tenho a impressão de você curtindo o som e tocando enquanto arranja a música.

Kaoru: É divertido quando você esta fazendo o arranjo. É diferente de uma música nova onde você tem que arrumar tudo do zero, então da para aproveitar.

—Há momentos em que você exagera?

Kaoru: Não temos isso, mas há essa sensação de todos que deveriamos ter feito mais. Há uma pessoa que quer mudar quando alguem diz "Então, por que não criamos uma música diferente?" (risos) "Então, vamos apenas fazer esse tipo de música" (risos).

—Há outras músicas que vocês querem rearranjar?

Kaoru: Há algumas que seria interessante rearranjar.

—A nova "OBSCURE" parece ter uma unificação e ir na linha de "LOTUS".

Kaoru: Acho que é porque a afinação é a mesma.

—Ela tambem usa a guitarra de 7 cordas?

Kaoru: Usa.

—Qual amplificador você usou?

Kaoru: Um Diezel amp mas passei o som por um compacto para a distorção. Uso um Emma no qual os olhos das caveiras acendem (Pisdi YAUwot).

Die: Eu uso o mesmo.

— Vocês tentam criar um som unificado para a distorção?

Kaoru: Recentemente, nós temos tocado o som do mesmo modo, mas depende da phrase.

—Se vocês fossem tocar as duas músicas ao vivo, não há novas coisas sobre as quais vocês precisam pensar?

Die: Tenho certeza que aparecerão partes diferentes.

—Então a música que gravaram e a ao vivo vão soar diferentes?

Kaoru: Correto.

Die: Para o nosso processo de pensamento, tentamos fazer o que só pode ser feito em estudio, e terá uma versão ao vivo.

—Normalmente as pessoas gravam suas idéias durante as gravações e as copiam para os shows, mas acho que vocês fazem isso diferente tambem.

Die: Não da pra tocar do jeito que é ao vivo. Mesmo para o "UROBOROS",eu gravei minha parte separadamente...

Kaoru: Mesmo quando ouvi o trabalho completo, há partes em que não sei o que eu toquei. Sei o riff principal, mas depois de tentar coisas diferentes, há um aspecto em que imagino como eu criei tais sons.

—Significa que vocês tem muitas idéias.

Kaoru: Não, todos tentam apenas comprimi-las juntas.

—Para o mixing, Jason Suecof (All That Remains, Black Dahlia Murder, etc) esteve encarregado de "LOTUS" e Tue Madsen (The Haunted, Dark Tranquility) de "OBSCURE", mas há alguma razão pela qual vocês os escolheram?

Die: Mencionamos alguns nomes, mas havia pessoas que estavam com a agenda lotada e outros não, então chamamos alguem que era capaz de se contatar.

—É diferente ter o mixing feito fora do Japão?

Die: Difere de pessoa para pessoa e tambem dependendo da música. Acredito que saberemos quem escolher daqui para frente.

—Para a outra compilção, há uma gravação ao vivo de "Reiketsu Nariseba" de julho de 2010 no Shinkiba Studio Coast inclusa. Há alguma razão para ela ter sido escolhida?

Kaoru: Não tinhamos nenhuma música ao vivo de "UROBOROS", e essa música foi tocada no climax dos shows, ai achei que as pessoas que tivessem nos visto poderiam imaginar a cena facilmente.

—Quais são as partes que se vale a pena ouvir?

Kaoru: A performance é bem mais bruta que a do album de estudio (risos). Acredito que vocês serão capazes de sentir que tocamos com prazer (risos).

Die: É uma música dificil; a cena muda e acelera. Se a casa de shows muda, a performance tambem muda, e mesmo conhecendo a música na minha cabeça, há momentos em que tenho certa dificuldade


—Alem desse single, vocês participaram do Michiro Endo's tribue album, "Romantist~The Stalin/Michiro Endo Tribute Album~", lançado em dezembro do ano passado, mas a música "Warushawa No Gensou" se encaixou perfeitamente.

Die: O arranjo foi rápido depois que pegamos a idéia.

Kaoru: Gravamos algo básico, e conforme ouvimos, cada membro colocava o que pensava. Melhor do que dizer que a original era desse jeito ou daquele, acho que podemos mostrar respeito pelo Endo-san fazendo o que devemos fazer. Recebemos essa oferta num bom momento para se gravar, e fomos capazes de ter uma dica para nossa próxima gravação.

—Qual parte exatamente?

Die: O metodo de se gravar as guitarras e até tivemos esse mix no exterior, então fomos capazes de experimentar quem seria capaz de fazer nosso próximo album.

Kaoru: Estou tocando uma guitarra de 8 cordas nessa música. A oitava corda é uma oitava abaixo de E. Já que o tom para a original era E, começamos como na original, diminuimos 4, e continuamos a baixar o tom. A escala para a oitava corda era .072.

—Há uma corda de .072 sendo vendida?

Kaoru: Vendem nos EUA. Tem até .074.

—Vocês iniciaram sua produção para o novo album agora, mas como foi 2010?

Kaoru: Fizemos shows mas não uma turnê extensiva. Fomos capazes de fazer os shows numa condição estavel onde não tinhamos laços em promover um novo trabalho, então fomos capazes de entender nossa própria atmosfera. Conforme gravamos, os shows me permitiram ver o que esta por vir para nós, e já que nossos shows recentes foram assim, tenho momentos mais faceis em saber o que fazer desse ponto em diante.

Die: Fizemos apenas alguns shows, mas foram densos. Tambem fizemos músicas entre eles, então acho que esse ano é para nosso próximo album.

—Há alguma programação concreta para daqui em diante?

Kaoru: Nada foi decidido, mas gostariamos de lançar um album no meio do ano e fazer uma turnê.

—Você vê alguma 'planta" para o novo album?

Die: Pode ser dificil se você pensar demais.

Kaoru: Gostaria que os ouvintes pensassem que há uma nova sensação.


Créditos: OC


Por Aiko

Burnn! Março de 2011 - Entrevista: Kyo Parte 2/2

-Quando se olha para a turnê de 2010, eu entendo que a condição da banda está aumentando gradualmente. Um tempo atras, você disse "Eu não acho que minhas habilidades aumentaram", mas está claro que aumentaram.
Kyo: Eu realmente não sei. Mas, é verdade que tenho ouvido isso bastante. Os fãs tambem tem me dito isso. Provavelmente, a imagem de mim "sendo incapaz de cantar nos shows" é consideravelmente forte. Antes, durante os shows, mais do que me expressar atraves da música, eu dei importância em comunicar meus sentimentos atraves do meu corpo... Eu improvisaria algo... Eu ousei lançar faixas desses shows onde eu não podia cantar. Então me diziam "Esse cara não canta. Ele canta bem no CD, mas não consegue reproduzir ao vivo." Por isso eu comecei a pensar "se você acha isso, então eu vou mostrar como eu canto normalmente," mas de repente, começam a me dizer "você melhorou" ou "Você praticou muito". Resumindo, eu queria dizer "Eu já estava cantando direito antes, mas apenas me atrevi a não faze-lo" (risos). 

-Acontece que o Kyo-san dá muita importância ao canto; você mencionou isso em 2010. Mesmo comparando ao ano passado, esta claro que suas habilidades melhoraram.
Kyo: Na verdade, acho mais facil para mim me focar em cantar corretamente. Eu me surpreendo, "Huh? Isso esta certo? Esta mesmo dizendo que esta bom assim?". Mas as pessoas a minha volta dizem que eu melhorei, mas para mim, sinto como se estivesse fugindo. O que faço agora é mais fácil do que antes...

-Fácil!? Você não passa essa impressão de forma alguma. Eu sempre penso, "Você vai chegar até esse ponto!?"
Kyo: Independente se é bom ou ruim, não penso no que está por vir. Acho errado pensar "se eu fizer isso agora, ficará mais dificil depois". Agora, não tenho tempo para comunicar coisas pequenas ou então quero comunica-las mais diretamente... Se eu fizer coisas que os outros fazem, seria inutil, então quando penso em fazer coisas que somente eu posso fazer, torna-se algo assim. Por isso, sim, de fato, se penso em cantar corretamente, devo cantar. Eu almejo um ponto mais alto.

-DIR EN GREY é normalmente conhecido como uma banda cujas condições ao vivo são como uma onda, mas mesmo quando algumas vezes o som não é tão bom, ha outras vezes que as compensam. Isso é o que Kyo-san mencionou anteriormente como um brotar/manar de emoções. Logo, nas vezes em que as condições são boas, o show torna-se incrivel.
Kyo: Realmente odeio o termo "show". Eu constantemente quero incluir algumas partes como "cru"; fazendo isso, se um bom show é feito, tambem ha a chance de haver um show ruim. De qualquer jeito, quero lançar emoções "cruas" que são reais. Mesmo para a setlist, mais do que uma necessidade "essencial", não penso em controlar. Se eu penso "isso é meio dificil", na maioria das vezes eu me desafio. Eu penso "o que devo fazer dessa vez?" e "eu não saberei até o show começar mas, por que não faço algo interessante"... A menos que eu faça tais coisas, algo novo não será criado. Tambem, com relação aos shows,  quero que mais pessoas venham nos ver. Queria tornar mais facil para as pessoas que querem nos ver pela primeira vez.

-Você quer dizer que queria aumentar a capacidade das casas de shows para evitar que os ingressos se esgotem?
Kyo: Temos pensado nisso tambem. As performances recentes(outubro 28, 2010/Tokyo – Shinkiba STUDIO COAST) não esgotaram talvez porque o show foi anunciado de ultima hora, você pode dizer que graças a isso, pessoas que normalmente não vem muito, vieram. Isso foi bom. Tambem, temos uma imagem, certo? Como se, "aqueles que não são frequentadores não podem vir aos nossos shows" ou "eles tem uma atmosfera que torna dificil para os garotos virem". Na verdade não é assim, mas queria me livrar disso e expandir a quantidade de entrada de pessoas. Quanto a capacidade... se possivel queria fazer um show com todos de pé, mas nesse caso, seria limitado a casas de shows boas. Mas recentemente, tenho pensado comigo mesmo em como shows em  halls podem ser interessantes? Acho interessante fazer turnês em casas de shows de todos os tamanhos. Se houver uma "casa de shows incrivel", ha tambem um hall e, é claro, lugares como o Shinkiba STUDIO COAST... Se é esse o caso, podemos tocar sem nos cansar...

-Falando nisso, pode ser um pouco tarde para falar sobre isso, mas durante a turnê junto ao APOCALYPTICA, de agosto a setembro de 2010, você cantou "Bring Them To Light" de ultimo minuto, certo? Como foi isso?
Kyo: Tudo foi como a primeira vez para mim. Foi a primeira vez que fiz uma sessão e que toquei junto com estrangeiros. Alem disso, os instrumentos de fundo eram violoncelos (risos). Então, quando eles me deram as letras e o CD e me disseram "Vamos fazer isso"... no começo fiquei preocupado com o que eu deveria fazer. Mas quando decidi faze-lo, quis dar o meu melhor, então arrisquei me diferenciar do original e cantei no meu próprio estilo, e eles ficaram muito satisfeitos. Os fãs tambem ficaram satisfeitos e os membros que estavam assistindo de lado tambem ficaram satisfeitos (risos). Fico feliz por ter  feito isso. Foi interessante. No final, fizemos 3, não, 4 vezes. 

-Como eles abordaram você?
Kyo: Depois de nos verem ensaiando diversas vezes, me disseram "Nós queremos falar com você sobre uma coisa" e depois disseram "Cante para nós". Dai uns dias depois, ensaiei com eles e eles disseram do nada "Vamos fazer isso hoje a noite". Eu disse "Não. Se vamos fazer isso tem que ser perfeito". De qualquer modo, naquele momento eu os descartei. Eles foram muito insensatos (risos).

-Se Kyo-san fosse capaz de participar do próximo album do APOCALYPTICA seria muito bom. Se houver alguma oferta assim, você aceitaria?
Kyo: Acho que quero tentar. Gosto muito das personalidades deles... Fiquei surpreso por eles seram pessoas estoicas. Eu achei que nós... não, eu ainda sou muito ingênuo.

Creditos: OC
Por Aiko

Burnn! Março de 2011 - Entrevista: Kyo Parte 1/2

Quando essa edição chegar as livrarias, o novo single do DIR EN GREY "LOTUS" já terá sido lançado; entretanto, sendo uma faixa pesada, porem honesta e melancólica, o quanto ela tocará no coração das pessoas? Os riffs e ritmo são bons, mas o refrão pelo vocalista Kyo é novamente de magnificência esplêndida. Esse mês, nós traremos uma entrevista com o mesmo Kyo. Foi feita no mesmo dia da entrevista com Kaoru no mês passado.

-Faz aproximadamente um ano desde "Hageshisa to, kono mune no naka de karamitsuita shakunetsu no yami", não?
Kyo: Não parece que faz um ano, mas o tempo definitivamente passou.

-A faixa "LOTUS" tem riffs e um fundo pesados, mas a melodia cantada tem um tom de balada. Aconteceu assim naturalmente?
Kyo: Do principio, tinhamos apenas os versos A e B, refrão e introdução, eu fui gradualmente escrevendo as letras e melodia, e pareceu que tudo progrediu ao mesmo tempo. É... aconteceu naturalmente.

-Parecido com "Hageshisa~", o refrão tem uma força intensa e unificadora; não era como se você estivesse tentando compor a melodia dessa forma, era?
Kyo: Eu não planejava isso. Mesmo quando estamos compondo, com relação a qual música será um single, ninguem nos diz nada a respeito... 5 ou 6 faixas foram feitas simultâneamente, e "LOTUS" foi uma delas. Para mim, estava ok que qualquer uma das músicas fosse o single. Os outros membros tambem pensaram assim.

-A decisão final foi da banda então?
Kyo: Correto.

-O título é tranquilo, porem a música mexe com a cabeça do ouvinte. Essa diferença é impressionante.
Kyo: Quando ouvi a música pela primeira vez, tive a impressão que a porção do meio era mais facil de se entender do que antes. Como se houvesse um âmago interno existindo. Por isso, mesmo com o verso ou a melodia, se 99% fosse negatividade, eu queria habilmente expressar o 1% de otimismo presente nesse âmago. Lotus é uma flor bela que cresce reta. A imaginação disso tambem foi algo similar a imagem que eu tinha quando ouvi a música pela primeira vez. Tambem, havia uma conexão entre eu fazer uma tatuagem da lotus nas costas enquanto compunha a música (risos). Músicas novas geralmente ganham nomes temporarios, mas essa tem sido chamada de "LOTUS" desde o começo. 

-De fato, entre beleza e tristeza, uma imagem de uma esperança passageira pode ser vista.
Kyo: Correto. Tambem, eu ousei não incluir gritos nessa música. Já que eu não queria...

-No refrão, você nos permite ouvir que os vocais são agudos mas ao mesmo tempo ha uma entonação mais pesada que antes. Você foi capaz de perceber um novo "campo", já que suas habilidades aumentaram?
 Kyo: Eu não penso que minhas habilidades aumentaram. Quanto ao novo "campo"... eu odeio que as pessoas tentem nos predizer. Ocasionalmente, quando ouço a outras bandas, eu penso "Talvez isso venha a seguir?" ai é assim. Eu penso "As letras são em inglês então eu não entendo, mas imagino se ele está cantando algo sobre isso?" daí quando leio as letras, é exatamente como pensei. Não gosto de coisas assim. Eu quero estar distante do que é considerado normal. Mesmo sabendo que fazer as coisas dessa forma seria melhor, eu quero me desafiar em algo novo e não pegar o caminho mais facil. Sempre faço isso, e é divertido.

-É certo que o DIR EN GREY tem feito coisas do tipo "Normalmente, você definitivamente não incluiria uma parte assim" varias vezes. Mesmo assim, a música é bem legal sem nenhuma falha.
Kyo: Normalmente, quando fazemos isso, nós colidimos um com o outro, mas acho interessante como eles se fundem habilmente. Os outros membros nunca diriam algo como "Nós vamos tocar os riffs assim, então cante desse jeito" e eu tambem nunca diria "Eu vou cantar assim então toque a guitarra dessa forma." Não sei se estamos criando noção das coisas juntos ou se estamos vendo o mesmo ponto, mas eu me divirto fazendo isso. Depois que uma música é feita, quando você ouve as idéias básicas que todos trouxeram no principio, eu penso "Mudou tanto sem eu perceber!" ou "Aqui, desde quando essa parte  (da música) foi inclusa?" (risos). 

-Parece consistir de partes que são meramente balanceadas.
Kyo: Isso. É por isso que eu acho que tem uma forma bastante distorcida. Mas mesmo antes, tenho sido atraido por coisas ligeiramente distorcidas, e não é limitado apenas à música...

-Ouvindo "LOTUS," eu depois não conseguia ver como seria o novo album.
Kyo: Você pode ver (risos). Um pouco... Mesmo nós ainda temos uma sensação de "que tipo de album será?"... Entretanto, eu disse que várias partes "superaram facilmente UROBOROS" (risos), já que está cuidadosamente tomando forma.  Acho que todos estão olhando para a mesma direção.

-Por que vocês decidiram regravar "OBSCURE"?
Kyo: "OBSCURE" é uma música um tanto quanto antiga, então já esta diferente da original nos shows. Então, nós quisemos continuar tocando daqui em diante, mas não era como se estivessemos falado sério, e acabou que decidimos grava-la mais uma vez. Então, quando tentamos regrava-la, saiu desse jeito (risos). Não é como se tivessemos visto a forma final dela; apenas ficou assim depois de tentarmos.

-Os vocais foram reduzidos certo?
Kyo: Certo. Porque eu queria usar mais o "espaço" vazio... A melodia anterior  entra nessa parte por um instante. Por isso que as pessoas que conhecem a original ficam "Oh". Eu queria expressar a intensidade da música toda, mas ao mesmo tempo, com a atmosfera... eu queria mais... Como posso dizer? Um sentimento mais "japonês", queria deixar isso de forma sincera. Como a fiz enquanto pensava nessas coisas, ficou desse jeito.

-O que você quer dizer com "mais japonês"?
Kyo: É chamado de intervalo? Ao inves de ficar repetindo a mesma melodia de novo e de novo, eu queria formar uma atmosfera como se uma imagem viesse a mente, e... Acho que ficou dessa forma porque o pensamento fixo desapareceu mais do que antes.

-O riff e o ritmo, que são considerados a moldura da música, foram grandemente  acentuados.
Kyo: Para mim, sinto que ficou brando. Acho que é porque a música não estava abarrotada... Entretanto, é verdade que o fundo ficou mais agudo, e na combinação com a música tem uma sensação boa. Encaixa-se bem e um neutraliza o outro, o que é interessante. Se o som de fundo tivesse os mesmos vocais anteriores, ficaria muito peado, e acho que a atmosfera não apareceria. De qualquer forma, os velhos fãs e mesmo os novos normalmente curtiriam e acho que há varias partes onde alguem pensaria "Oh", onde não haveria desapontamentos. Nós tambem curtimos enquanto faziamos... O DVD ao vivo tambem foi interessante e eu gostei. Você consegue sentir a atmosfera dos nossos shows recentes diretamente. "Gyakujoutanno keloid milk" é bem antiga, mas acho que você pode assistir e ouvir essa música se a tocarmos agora. É como se fosse outra versão regravada que foi incluida (risos).

-Para a turnê de 2010, vocês nos permitiram ouvir muitas músicas antigas, mas elas não soaram estranhas quando se tem as velhas músicas e as novas juntas no mesmo show. Mesmo se as músicas são antigas, quando o DIR EN GREY atual as toca, elas tornam-se atuais.
Kyo: Há tambem músicas que soam estranhas. (risos) Mas há algumas que não. Se as tocamos junto com as novas músicas, elas combinam bem.

-Quando os shows de 5 e 6 de janeiro no Shinkiba STUDIO COAST em Tokyo terminaram, vocês já estavam se esforçando em criar um novo album, certo?
Kyo: Correto. Nesse ponto, é um inferno, mas vai começar de novo. Mesmo agora estamos fazendo o album enquanto estamos enclausurados no estudio.  Não temos tempo. Não mesmo. 

-Sua criatividade é excepcionalmente alta, mas parece que seu trabalho não tem progredido tanto quanto você esperava. No meio disso, vocês incluiram turnês...
Kyo: Parece que temos progredido mais do que eu esperava, mas talvez não seja esse o caso? Posso dizer que estamos progredindo bem em sermos capazes de criar boas músicas mas quando penso se tudo será concluído na data de lançamento prevista, não posso dizer que estamos progredindo (risos). 

Créditos: OC

 Por Aiko

Kerrang! Artigo sobre o terremoto no Japão.


http://pics.livejournal.com/reiketsu_304/pic/00042y6g

































" ACHEI QUE ERA O FIM"

Gravações do DIR EN GREY interrompidas pelo terremoto no Japão.


O DIR EN GREY foi obrigado a adiar as gravações do novo album, sequência de UROBOROS lançado em 2008, consequência do terremoto de 11 de março que dizimou o Japão.
Os metaleiros de Osaka - Vocalista Kyo, Guitarristas Kaoru e Die, Baixista Toshiya e Baterista Shinya - estavam ocupados trabalhando no seu tão aguardado album em Tokyo, quando o estudio começou a tremer. 
De acordo com Kaoru, esse foi o segundo terremoto pelo qual ele passou e já conhecia as medidas de segurança para manter os membros da banda a salvo.
"Eu estava no terremoto de Hanshin em 1995", explica, "então quando os tremores começaram eu disse a todos que largassem o que estavam fazendo e saissem do prédio."
"Achei que era o fim de tudo", diz Toshiya. "Alguns de nossos amigos sofreram perdas e nós sentimos remorso e dor por todos. Você não da valor a vida até que algo assim acontece. Nós fomos poupados e agora celebramos cada momento como nunca. Nós estamos colocando tudo de nós nesse album. É só o que podemos fazer."
A banda recomeçou agora a trabalhar no seu oitavo album de estudio e Kaoru admite que eles sentem a pressão devido ao sucesso internacinal do anterior UROBOROS.
"Compor um novo album para o DIR EN GREY é extremamente dificil, então colocamos muita pressão em nós mesmos. O processo é demorado, mas para quem adora criar coisas, é uma benção para mim ser capaz de fazer isso."
Ainda que Toshiya mantenha-se calado sobre os nomes das músicas, ele confessa que o conteudo das letras do album que virá tomou forma devido a gama de emoções humanas.
"Estar vivo não é apenas felicidade ou aproveitar as coisas boas," diz o baixista. "É tambem sobre tristeza e coisas que partem nosso coração. Eu acho que esse album nos conectará com a dor presente nas nossas vidas.
Queria dizer obrigado a todos que rezaram e se lembraram de nós. Estamos ansiosos para ver cada um de vocês em breve!"
O album ainda não nomeado do DIR EN GREY será lançado no meio do ano.


Créditos: Diru_Tabloids



Por Aiko