GiGs Setembro 09 - Toshiya

GiGs No. 309 Setembro,2009 - Toshiya

- - No finzinho da entrevista ele menciona algo sobre uma nova música - -


Um retorno triunfante da turnê Européia! Prestem atenção as palavras desse incrivel baixista!


Toshiya:Em junho, pela primeira vez em 3 anos nós nos apresentamos pela terceira vez no “ROCK AM RING” e no “ROCK IM PARK”, e depois na Inglaterra no “DOWNLOAD”, na Austria, “Nova Rock”, na Suécia, “METALTOWN”, e no meio tempo nós tambem realizamos performances solo na Holanda, França, Alemanha e em outros lugares. DIR EN GREY, uma banda que cativou a audiência estrangeira.


Que tipo de apresentação desdobrou-se do outro lado do oceano? Toshiya conta tudo sobre sua cruel, porem marcante turnê europeia.

"Aqueles olhares frios que meio que dizem , “que diabos esses caras estão fazendo?” nos festivais são emocionantes."


--No passado, quando vocês realizaram uma turnê pela europa, você mencionou que você adquiriu muitas coisas como uma nova atitude com relação aos shows e para criar novos sons. Dessa vez tambem foi assim?


Toshiya: Independente se é a Europa, América ou mesmo na Asia, ir para o exterior é apenas uma expêriencia boa. Porque o estimulo é de alguma maneira diferente do que o que temos no Japão. Para a banda agora, nós pensamos que isso nós da uma vibração muito boa. E tambem, eu quero absorver coisas novas no exterior e traze-las para cá. Basicamente, nós podemos fazer qualquer coisa em lugares como o Japão, e vindo de um país onde você pode fazer tudo facilmente, sem nenhum problema, ir para um país diferente, a única coisa que você pode fazer é o show. Claro que nós vamos pelos shows mesmo mas, eu quero dizer que essa é a única coisa que criticamos por lá.


--Poder, felicidade, stress e tambem raiva?


Toshiya: Certo (laughs). Exceto os shows nós só comemos e bebemos. Estamos constantemente andando de ônibus; existem 7 pessoas japonesas no total contando com o staff e 3 staff estrangeiros. Quando você está num ambiente desse tipo, o certo é pensar apenas nos shows mesmo. É por isso que eu estou realizado nesse ponto.


--Pelo itinerário dessa turnê, vocês primeiro foram ao “Rock Im Park”e “Rock Am Ring” na Alemanha. Vocês se apresentaram nesses festivais em 2005 e 2006. Você sentiu alguma nostalgia?


Toshiya: Mais que nostalgia, eu acredito que havia felicidade por eu estar ali novamente. A postura de apoio lá era diferente da anterior, honestamente, eu realmente achei que não seriamos capazes de nos mantermos naquele festival. Não foi no palco principal mas fomos chamados novamente e eu senti que recebemos críticas sólidas. Tambem comtemplei quase todo o festival. Estar em algo tão grande, foi a primeira vez na minha vida e no momento em que pisei no palco em 2005, realmente deixou uma impressão. Nós tambem sentimos que eramos capazes de um bom começo


--Dessa vez estavam focados em “UROBOROS”. Vocês pensaram a respeito da reação do público?


Toshiya: O primeiro dia foi no “Rock Im Park” e foi um grande desastre (sorriso entre dentes). Pareceu que o que queriamos passar e o que a audiência queria eram de certa forma diferentes. Mas infelizmente é algo que não temos como saber até fazer.


--Qual foi a setlist do primeiro dia?


Toshiya: Foi a mesma da turnê japonesa. A primeira música era “INCONVENIENT IDEAL”. Nós queriamos ir de cara contra a visão geral já que isso é tipicamente coisa do DIR EN GREY. Mas ficar mudando a setlist só porque o público não entende é frustrante. Nós queremos manter nossas convicções até o fim... Mesmo com a empolgação das pessoas,não foi como esperado, mas se tivesse sido teria sido bom. Nós não pensamos assim. É porque DIR EN GREY é uma banda que dá importância a sua visão geral. Por isso os membros conversam entre si e decidem a setlist.


--Mas “VINUSKHA” sem dúvidas está no repertório, certo?


Toshiya: Existe um sentimento de que devemos toca-la. Mas há tambem a sugestão, "porque não tentar tirar VINUSHKA?". Se fizessemos isso, nós poderiamos tocar mais músicas e tambem mostrar aspectos diferentes. Mas, esse tipo de ação pretensiosa é o mesmo que dizer que nós temos essa coisa que parece estar disperça. Iria parecer que não somos confiantes. Enfim, o que eu quero dizer é que, nós queremos mostrar uma visão geral que apenas nós conseguimos produzir. Nesse caso, “VINUSHKA” possui muitos elementos diferentes não? Com essa única música nós podemos mostrar aspectos diferentes.


--Vocês ficaram satisfeitos com as apresentações no “Rock Am Ring”?


Toshiya: Eu senti que comparado ao “Rock Im Park” nós conseguimos nos projetar mais. Foi bom, já que o que nós discutimos, produziu um bom resultado. Mesmo no festival seguinte, “DOWNLOAD” nós não mudamos o curso da setlist, mas apenas fizemos algumas mudanças nas músicas.


-- Antes do “DOWNLOAD”, vocês tambem começaram sua turnê solo pela Holanda certo?


Toshiya: Dessa vez nossa turnê se focou em pequenas casas de shows. Teria sido ótimo um show num palco amplo, mas faze-lo em palcos pequenos tambem é bom. No passado, quando alternavamos entre festivais e nossos próprios shows eu ficava muito exaltado, mas recentemente não tenho me sentido assim. É divertido. Especialmente aqueles olhos frios encarando durante os festivais. Olhos que parecem dizer "o que diabos são esses caras?". É irresistivel (risos). E realmente excitante. Provavelmente foi o mesmo sentimento de quando realizamos nosso primeiro show conjunto numa turnê.


-- Durante essa turnê vocês experimentaram um verdadeiro show conjunto. Seu parceiro foi Killswitch Engage.


Toshiya: Mas no fim, o que fizemos foi único. E foi apenas para realizar os shows. Mas os membros do Killswitch Engage foram realmente amigaveis e nos disseram que gostariam de fazer aquilo de novo em outra oportunidade. Howard, o vocalista, tem muitos cd's do DIR EN GREY e parecia que ele já gostava de nós há algum tempo. Recentemente, isso tem aumentado. Musicos de lá que sabem sobre nós. Provavelmente os que mais ouvem DIR EN GREY no exterior, são pessoas envolvidas no mundo da musica(risos).


--Dessa vez vocês se apresentaram em 5 festivais diferentes,a atmosfera variava de um para o outro?


Toshiya: Havia sensações diferentes em cada festival mas basicamente era igual. Tinha um clima festivo. Foi interessante porque havia muitos músicos diferentes. Atraves do lado dos palcos, e da area para a audiência, eu assisti muitas bandas diferentes. Não foi só inspirador como educacional.


--Especificando?


Toshiya: É dificil por em palavras porque é algo que você sente. Eu fiquei realmente atraido pela atmosfera e visão de cada banda. Vendo diversas bandas sentado num lugar e absorvendo todos os seus pontos positivos daquele lugar é tambem muito divertido.


--Com relação as bandas que são convidadas a participar desses festivais, originando-se sobre seus pontos bons e seus pontos ruins numa apresentação. Ainda há muitas bandas que tem estilo próprio certo?


Toshiya: É incrivel. Cada uma tem sua prórpia postura. Eu pessoalmente acho que a mais interessante era a Faith No More entre os 5 festivais. Comparado com o tempo em que estivemos juntos ao KORN, os movimentos deles estavam mais afiados e isso foi legal. Eu pensei que eles tinham encontrado algo bom.Nine Inch Nails era o de sempre, a apresentação deles no palco mais elaborado foi ótima. Em festivais diferentes, eu testemunhei o caos atras das cortinas (risos).


--DIR EN GREY teve tambem esses episódios caóticos? (risos)


Toshiya: Independente do que tenha acontecido, no final nossa solidariedade aumentou porque é como se "só houvessem essas 5 pessoas"(risos). Assim que terminamos o dia nessa turnê, tendo apenas nós 5 nos bastidores celebrando com um brinde, encheu meu coração de emoção. Já que Kyo não bebe durante as turnês, no último dia ele pode beber. Houve tambem a sensação de que nós conquistamos muito, e de que eramos capazes de terminar a turnê em alta. Tambem nosso engeinheiro de som Rick, era muito bom. Os sons mais baixos sairam excelentes. Eu não consigo ouvir meu som saindo das caixas. O som dos amplificadores enchem o palco e é isso em troca do meu monitor. Apenas com o amplificador, o som era explosivo. Mas cada parte soava clara. E isso foi ótimo.


--Durante essa turnê, o modelo sunburst (baixo) que você usa no Japão foi o instrumento principal?


Toshiya: Foi. Enquanto conversava com Rick eu criei o som e não tive nenhum problema. Antigamente eu me estressava ao criar meu som mas agora não mais. É porque eu sei de que tipo de som eu gosto e tambem meu estilo de tocar mudou. Dexei a palheta de lado e passei a usar os dedos.


--Para resolver seu problema, você mudou seu jeito de tocar ao inves de tocar com composições.


Toshiya: Eu realmente acho que esse era o caso. Eu dou mais importância em controlar o som com o meu modo de tocar. Mas no momento em que eu mudei dos dedos para a palheta, o som piorou (risos). É um problema. Mas CHICKENFOOT participou do “NOVA ROCK”. O baixista dele é um ex-integrante do VAN HALEN, Michael Anthony, tanto com os dedos quanto com a palheta, o som dele não mudava. Foi muito bom ser capaz de ver o jeito de tocar de varios musicos de tão perto. Tambem houve vezes em que eu ficava sério e os observava, dai entendia "eles fazem desse jeito". Eu uso muitas pessoas como referência. Nisso o festival foi muito interessante.


--A turnê nacional começa em agosto, o conteúdo vai mudar?


Toshiya: Provavelmente, nós estamos pensando em tocar uma música nova. Nós queremos a turnê para apresenta-la...Bem mas isso vai depender do ensaio e da composição da música que começam hoje por acaso(risos).


--Por ultimo, seu baixo novo que já está sendo produzido, fará finalmente sua aparição?


Toshiya: Ontem, o formato do corpo foi finalmente decidido.


--Eu pensei que me lembrava do formato ter sido decidido em setembro do ano passado...


Toshiya: Esse é diferente. Agora eu quero dar 1 passo à frente com um baixo de 5 cordas(risos). Antes de ir para o aeroporto, eles me deram um projeto/desenho, e enquanto eu estava fora eu pensei em que verniz usar. Mas como era de se esperar, teve algumas coisas que não sairam como eu gostaria, então pedi que eles parassem a produção. Depois de voltar, nos encontramos de novo e decidimos o formato do baixo ontem. Não há nada de errado com o modelo comercial de 5 cordas que eu tenho usado até agora.Mas as pessoas tem me perguntado porque não tentar fazer um novo. Eu achei que ter um RD de 5 cordas não era pra mim, então não teve jeito a não ser fazer um novo formato para o corpo do baixo. Depois disso eu consegui conversar com o staff da ESP, já que eu sou bem especifico(risos).Eu sou especifico sobre varias coisas.



Créditos: Orchestrated Chaos
Tradução: DIR EN GREY Brasil



Por Aiko


Shankara -breathing- : Entrevista Kaoru

O livro oficial Shankara -breathing- foi lançado em março desse ano. Terminando a tradução das entrevistas, postamos as scans tambem.



"Todos estavam esperando esse momento ansiosos.

Então eu realmente senti, eu percebi que aquele era um momento muito importante."



--Como você passava seus dias livres entre os os shows?

Kaoru: Nada especial. Eu não fazia nada (risos).

--Eu gostaria de lhe perguntar enquanto sua memória do dia 29/12 ainda está fresca, como você se sentiu após o show no Osaka-jo Hall ter terminado? De algum modo, como se um peso tivesse saido de seus ombros?

Kaoru: Eu me senti assim no momento em que o primeiro “bis" acabou(risos). Mas, depois de tudo feito eu senti como, "Oh, acabou [eu terminei]". Mas até aquele ponto eu estava continuamente nervoso.

--Definitivamente, o nivel de nervosismo de Kaoru-san estava alto aquele dia. Mesmo nos bastidores, houve muitas vezes em que você pensou "isso provavelmente vai me distrair"?

Kaoru: Nervosismo é algo que acontece praticamente toda vez. Mas, o nivel naquele dia estava incontrolavel. Até o dia anterior eu estava bem. Mesmo quando eu vi o palco sendo montado a noite. Entretanto quando o dia chegou, eu acordei e comecei a ficar nervoso enquanto estava no carro a caminho do local. Você não pode chamar de "treinamente visual", já que uma imagem de nós tocando no Osaka-jo Hall já estava na minha cabeça, então eu achei que não ficaria tão nervoso. Aproximadamente uma hora antes do inicio do show, eu estava impaciente e não conseguia fazer nada a respeito(risos). Mas daí, uns 5 minutos antes de subir no palco, houve um momento em que eu fiquei subtamente calmo. Foi quando pensei "Vamos fazer isso!", então as outras preocupações se foram.

--O que você sentiu quando pisou no palco?

Kaoru: Assim que pisei nele, eu estava concentrado.Honestamente eu não era capaz de perceber o que estava a minha volta. Na verdade porque eu estava conseguindo seguir em frente sem ficar nervoso (risos). Resumindo, eu estava muito concentrado quando tocamos “VINUSHKA”. É por isso, que quando terminamos aquela música, meu nervosismo acabou completamente.

--Esse primeiro obstaculo foi realmente dificil. Honestamente, você não pensou que "vocês criaram uma música complicada"?

Kaoru: Correto. Para resumir, é uma música bem problemática.Não só pelas trocas entre a guitarra acustica e a guitarra elétrica, mas tambem pela forma como você toca na guitarra acustica ou na elétrica, se você perder o tempo, isso afetará seu modo de tocar, e se isso acontecer e você tocar desse jeito então a nuance mudará. Então é uma música em que devo manter meu próprio corpo em mente antecipadamente. É tambem uma música em que você precisa aumentar o som, mas tambem há muitas partes em que se deve diminuir o som. Teria sido melhor se pudessemos termina-la de uma maneira em que se usasse apenas uma guitarra, mas dessa forma, eu teria que mudar de guitarra numa fração de segundo enquanto o último acorda da guitarra anterior estivesse ecoando. E esse som deveria ser pressionado(mantido) pelo staff. Por isso havia partes em que você precisava de uma ajudinha(de outras pessoas). E por isso tambem parecia que você estava realmente "se apresentando".

--Você então não ficava só nervoso como tambem frustrado.

Kaoru: Bem, é claro que tambem foi divertido mas já que era a primeira vez que eu tocava a múscia, eu acredito que houve partes onde eu perdi meu rumo, se eu me acostumasse, então eu seria capaz de aprender a retomar.

--Dessa vez vocês apresentaram a imagem completa de “UROBOROS” bem aqui e essencialmente realizando esse tipo de show, depois de digerirem gradualmente durante a turnê, é de certa forma "seguro" e normal.

Kaoru: Sim. Pra falar a verdade, há uma sensação de que "terminou dessa forma". Originalmente nós esperavamos que o lançamento do album fosse antes de novembro, e se fosse dessa forma teriamos realizado uma turnê em setembro. Então com o rumo dterminado, teriamos terminado a turnê no Osaka-Jo Hall. Mas, mesmo assim houve definitivamente uma porcentagem de músicas que realizamos pela primeira vez no Osaka-Jo, e eu acho que tocamos de forma completa as músicas do “UROBOROS” pela primeira vez naquele dia.

--O quão satisfeito você ficou com o show em si?

Kaoru: Bem, como um show acho que podemos ficar satisfeitos. Mas houve algo do tipo "nós deveriamos ser capazes de ir e fazer melhor". Não a respeito da performance, mas como banda. É por isso que existem vários arrependimentos.

--Com relação ao Osaka-Jo Hall como uma casa de shows, não é como se vocês tivessem uma consideração especial por ela, mas depois de tudo, um lugar é apenas um lugar, então não houve um "significado"?

Kaoru: No passado, nós gravamos um show e lançamos como DVD. Mas nós não vamos comparar esse show com aquele. Nós tambem não pensamos muito em fazer um show lá, pelos anos que já tinham passado, simplesmente sentimos como "nós somos finalmente capazes de realizar isso após 9 anos". Ultimamente, nós nos concentramos no presente. Nós não temos tempo para ficar comparando e pensando a respeito (risos). É claro que, o que conquistamos agora é mais importante. De fato, acredito que realizamos um dos shows mais importantes dos que estão por vir.

--Isso pode servir de referência para os que assistiram.

Kaoru: Eu imagino isso. Eu acho que há muitas pessoas que interpretariam dessa forma. Aquele tipo de casa de shows é muito raro, já que fizemos isso apenas uma vez em 2 anos. Por isso eu acho que alguns podem sentir que, "esse tipo de DIR EN GREY tambem é bom as vezes".

--Definitivamente se vocês pegarem a primeira metade de 2009 e observarem a programação de shows, você não tem como não reparar que a apresentação no Osaka-jo Hall é uma "exceção".A respeito da ousadia em apresentar-se por diversas pequenas casas de show pelo Japão, qual foi a idéia por tras disso?

Kaoru: Na verdade nenhuma. Mas foi apenas porque nós queriamos tentar. Não tinhamos nenhum objetivo especifico.

--Eu acredito que seria algo natural para digerir "UROBOROS”, mas honestamente, vocês só podem fazer um número limitado de coisas em casas de shows, então não havia partes onde não era possivel escolher detalhes?

Kaoru: Sim, mas eu penso nisso agora... na verdade foi o oposto, estando numa situação como aquela não traria a tona algo diferente e interessante? Não tem relação ao que falamos a um tempo atras, mas primeiro de tudo, nós começamos “UROBOROS” dessa maneira e não é como se o processo se tornasse repentinamente algo diferente do proposto. Eu acho que então as músicas naturalmente mudaram para algo completamente inesperado certo? Eu tambem penso que como nos sentimos a respeito delas é algo provavelmente diferente. É como eu me sinto sobre isso. Eu não estou esperando nem antecipando nada.

--Mas parece que o ano de 2009 vai se tornar um "Ano de Turnês". É claro, que isso não é tudo certo?

Kaoru: Quanto a isso eu não sei. De fato, ainda há muitas coisas a serem feitas. Porque enquanto realizavamos a turnê, nós tinhamos que planejar e preparar nossa "próxima coisa"...provavelmente(risos).

--Isso é algum esclarecimento sobre os problemas de outra pessoa? (risos)

Kaoru: Ainda está tudo bem? Parece que é realmente o problema de outra pessoas (risos).

--Retomando a apresentação no Osaka-jo Hall, para Kaoru-san, naquele dia,quais tipos de sentimentos você queria que os fãs levassem de volta pra casa?

Kaoru: Bem, é sempre a mesma coisa, eles ouvem o album antes de virem ao show, e seria muito bom se depois eles gostassem dele ainda mais. É o que eu penso. Eu ficaria feliz se eles experimentassem a libertação de sensações que eles tem na realidade de um show ao vivo, e o que eles sentem ao ouvirem "UROBOROS”.

-- Ao falar com os fãs, eu ouvi coisas como "estou feliz que segui eles", e "eu estou feliz que eles se tornaram esse tipo de banda".

Kaoru: Essas são palavras de felicidade. Quando o show começou e os primeiros sons de “VINUSHKA” foram tocados, eu senti "ah, todos estão mesmo esperando por esse momento". Quando eu senti, eu percebi que era um momento muito importante. Como resultado do que temos construido, essa quantidade de pessoas juntas, e ouvindo um album de novo, e sentindo-se ansiosos por ouvi-lo no show. Enquanto não é bem uma surpresa, é tambem algo muito importante.

--Esteriotipicamente, a banda e a audiência estavam ligadas por esse sentimento de confiança, mais forte que antes.

Kaoru: Sim. Bem, se você diz dessa forma, vai soar dessa forma, "já que eu adoro essa banda, e vim ao show deles, provavelmente ficarei fascinado o tempo todo"(risos).Mas eu acredito que é bom se eles se sentirem assim.

--No final do bis, teve “THE FINAL” que encerrou o show, houve alguma razão nisso?

Kaoru: Nenhuma na verdade, foi porque nós não a tocavamos há algum tempo no Japão. No primeiro bis, nós pensamos em combinar 3 músicas com aquela sensação, e eu imaginei que essa canção em particular estabeleceria o sentimento nesse momento. É bom quando podemos terminar sempre da mesma forma mas nós pensamos que diferenciando teriamos um final mais dramático. Nós mantivemos essa idéia simples. Naquele dia, para todos os que estavam no local, seria muito bom se todos lembrassem daquele show. Quando tocamos aquela música, o sentimento de gratidão é claro que foi a melhor coisa. Enquanto eu olhava para a audiência do palco, havia um sentimento de "todas essas pessoas vieram até aqui por nós"... Por isso no fim 5 pessoas fizeram aquilo, e se uniram no centro do palco...

--Foi uma cena impressionante. Aquele momento em que vocês foram agitados pelo som persistente do público. Mas tendo “THE FINAL” como ultima música do show, para as pessoas que gostam de levar tudo muito a sério, parece que vocês estavam falando em "se separar" pela N vez.(risos).

Kaoru: Hahaha! Provavelmente. Mas infelizmente, nós não seremos capazes de atender as expectativas dessas pessoas(risos). Ainda existem muitas coisas que nós precisamos fazer daqui pra frente.

Créditos: Orchestrated Chaos
Tradução: DIR EN GREY Brasil


Por Aiko

Haiiro no Ginka 42 - Kyo




HAPPINESS OF NOTHING, THE ASSEMBLED AND [THE] NECK

Para você,o que é realmente necessário? Coisas preciosas?
Quanto uma pessoa realmente compreende de si mesma?
O quanto isso é importante?Na verdade,para todos aqueles que ainda não compreenderam
Parece que 'há muito'.

Em tudo que alguem faz,definitivamente há um significado, em cada ação.
Se você inverter essas palavras e ações indiferentes,aquela pessoa poderá senti-las dentro de si
Vocês entendem o que eu acabei de escrever e as coisas que eu pedi na ultima newsletter?

De qualquer forma, eu quero que vocês pensem a respeito
Certamente,isso está conectado ao seu desenvolvimento como humano.

Mas eu imagino se coisas divertidas,prazerosas e que escapam da realidade tambem são boas?
Entretanto,há certamente algo mais importante aqui.
Mas se apenas uma pessoa compreender(para mim),então seria esse o motivo do porque eu escrevo essa newsletter?

Há pessoas que dirão que é porque eu simplesmente não quero responder, mas eu pareço esse tipo de pessoa?
Se você é uma dessas pessoas, então você não vai escrever essas coisas incomodas.
Eu penso que o crescimento das outras pessoas pode ser de qualquer forma menos...

Apenas para constar, todas as perguntas anteriores foram respondidas durante a criação da ultima newsletter.
É claro que ao responder, desde então, o proposito principal do meu pedido mudou e desapareceu, então eu segurei as respostas.

Mas enquanto isso ao inves de usar isso para o lazer, usem seu tempo e sua cabeça para crescerem.
Dessa vez tambem, se eu tivesse o tempo para pensar a respeito ou a oportunidade, eu mudaria sempre que pudesse.
Parece que dessa vez minha coluna teve um signficado.

18 de Janeiro de 2009, 18:30, Inglaterra.

Notas:
Kyo estava se referindo a ultima Haiiro no Ginka (Vol. 41) aonde ele mostrou todoas as perguntas que as pessoas enviavam para ele, sem as respostas. Ele havia dito que responderia nesse volume.

Créditos: Orchestraded Chaos


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Por Aiko

Fotos oficiais + artigo Jame

O site oficial publicou novas fotos, dessa vez do show em Munich/Alemanha. Acesse clicando aqui


E a JaME publicou mais um artigo sobre o show em Varsóvia/Polônia.
Veja aqui.

Fotos show em Paris / Covers

Foram upadas algumas fotos oficiais do show de 11-06-09 em Paris, no site oficial do DIR EN GREY.
Confira aqui.

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Makiavel : DIR EN GREY Cover no AnimeFriends








E alguns já devem ter visto o cover da The Final pela banda Jok'er






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Por Krauzer

Pia 16/04/09 - Entrevista

"Vocês conhecem a banda japonesa chamada DIR EN GREY,muito famosa no exterior?"

DIR EN GREY, uma banda que lota shows nos maiores clubes do Japão. Qual é o motivo da sua grande popularidade e alta avaliação até mesmo no ocidente?

"Nós sempre pensamos que o 'agora' é o melhor".

Quando tentei entender o “agora” do DIR EN GREY, as palavras “diferença de temperatura” tornam-se palavras-chave.
Provavelmente não há nenhum leitor não familiarizado com o fato da banda ainda ser classificada como Visual Kei,e ao mesmo tempo, tambem é dificil dizer que eles são reconhecidos por todo Japão como a banda nacional que recebeu mais apoio e atenção do mundo do que qualquer outra.E é claro que, no exterior existe uma diferença de temperatura e tempo.


Die: Em 2005, a primeira vez que fomos a Europa, a audiência era na sua maioria pessoas que "queriam nos ver pela primeira vez" ou, em outras palavras, pessoas que estavam interessadas na cultura japonesa, e francamente, haviam muitos espectadores que estavam de cosplay.Além disso esses fãs queriam o "passado" então havia uma diferença no tempo.É claro que seria impossivel atender as expectativas deles já que não seria normal levar algo para o exterior que nós não fazemos mais nem mesmo no Japão. Isso porque desejamos fazer a mesma coisa em qualquer local do mundo.

Toshiya: Nós sempre achamos que o “agora” é melhor, o passado foi importante no passado, mas nós não estamos mais lá. Se nós não mostrassemos o que pensamos ser o nosso melhor, seria até indelicado.Mas mesmo assim, eu fiquei feliz ao sentir que tambem existiam muitas pessoas de países distantes que simpatizavam com o nosso trabalho, e que a cada oportunidade nossa fan base mudava e era renovada. É um grande reconhecimento e alem disso foi uma mudança quase instantânea.

A respeito do grande apoio que eles recebem no exterior, por exemplo, seu ultimo album, “UROBOROS” foi lançado em 17 países e estreou na 114º posição nos Billboards americanos. Alem disso conquistaram o primeiro lugar na revista Hit Seekers Chart (que busca e introduz novos artistas). E tambem, em janeiro passado quando realizaram a turnê britânica, receberam destaque na capa da revista de música local mais famosa, “KERRANG!” .Alem do mais, não foram acentuados como "banda japonesa".O editor Paul Brannigan disse:

“KERRANG!” almeja “introduzir bandas que possam mudar a vida dos nossos leitores”, e por isso eles não podem ser considerados "menos" uma banda do que as demais. Eu me convenci ao assistir seus shows em Tokyo e Londres anteriormente. Não é como se estivessemos publicando o "J-Rock" como um movimento mas sim, estamos nos focando no prórpio DIR EN GREY.
Porque o nosso desejo não muda não importa o que aconteça."

Eles estão atualmente no meio de sua turnê nacional. E em seu inicio, pela primeira vez depois de muitos anos, estarão se apresentando em casas de shows pequenas pelo país.

Toshiya: Isso aconteceu simplesmente porque nós queriamos tocar em locais que normalmente não tocariamos e ao mesmo tempo, nós pensamos "o que fazemos no exterior não pode ser feito aqui?". Nós realizamos shows em diversos locais e ambientes no exterior, e no Japão, não queriamos mudar nossa essência não importava aonde nos apresentassemos, esse é o motivo de queremos fazer isso. Não foi algo imposto em nós, mas sim porque nós escolhemos fazer dessa forma.

Die: Pelo contrário, nós tambem queremos fazer no exterior o mesmo tipo de coisa que fazemos no Japão. Intencionalmente para que nós sejamos capazes de realizar um show em grande escala em qualquer lugar do mundo da mesma forma como é no Japão, que adere completamente a visão mundial de nossos albuns.Nós queremos gradualmente diminuir a diferença de opinião e temperatura.

Após a apresentação dos 3 shows extras no começo de maio, eles já realizaram aproximadamente 50 shows esse ano.E depois disso há ainda a turnê estrangeira. Certamente pode-se dizer que o inicio da sua história de sucesso está relacionado à "Febre Japonesa". Mas eles não juntaram-se ao movimento atrativo e porque eles prosseguem calmamente suas atividades, essas 5 pessoas agarram o "presente". Se existiu uma lacuna entre DIR EN GREY e os leitores, o jeito de encobrir isso completamente é indo em seus shows. É o único jeito.



A primeira vez em que uma banda japonesa foi destacada na capa da "KERRANG!"

Foi a primeira vez que DIR EN GREY, como artista japonês honrou a capa da "KERRANG!", uma revista de música semanal com o maior número de cópias públicadas ao redor do mundo (edição de 24/01/09 mas foi lançada o dia 21).
A "KERRANG!" tambem foi importada no Japão, mas esgotou-se rapidamente.



Participaram da turnê realizada pela "KERRANG!"

Eles participaram da "Kerrang!Relentless Energy Drink Tour 2009" de 13/01/2009 a 30/01/2009.

Em 4 de agosto de 2007, eles se apresentaram no palco principal do "Wacken Open Air", o maior festival de rock da Alemanha. A performance esmagadora do DIR EN GREY atraiu 60,000 pessoas. No mesmo ano apareceram como convidados especiais nos shows do Linkin Park.No final daquele ano eles realizaram um total de 121 shows contando com as apresentações nacionais e no exterior.


Créditos: Orchestrated Chaos
Tradução: DIR EN GREY Brasil


Por Aiko

GIGs Nº 306 Julho/09 - Entrevista: Die

GIGs - Julho de 2009 - Entrevista com Die



--Vocês tem feito apenas shows depois de gravarem "UROBOROS". Sendo uma pessoa que precisa se manter tensa para realizar uma boa performace no palco,como foram esses ultimos 6 meses?



Die: Esse ano em janeiro nos participamos da KERRANG! Tour (Inglaterra e Irlanda),e em fevereiro realizamos shows em pequenos clubes no Japão. A situação foi bem diferente do normal, e foi um tipo de turnê pela qual passamos pela primeira vez como banda. Primeiro porque todos os membros e o staff viajavam juntos no ônibus e tambem porque nós nunca realizamos algo do tipo no Japão. Mesmo com a programção apertada,o humor/atmosfera da banda e do staff possuiam uma sensação de união.Acredito que realizamos uma grande turnê.



--Depois do show, enquanto vocês estavam a caminho da próxima apresentação, vocês conversavam no ônibus?



Die: Não muito, afinal estavamos sempre esgotados.Mas costumavam passar a gravação do show daquela noite no ônibus e todos assistiam juntos.
E isso foi um dos fatores que deixou a turnê com gosto de "exterior"(*ele está se referindo aos shows do Japão). Depois do show nós iamos até o ônibus que nos levaria a próxima cidade,passavamos a noite e faziamos o show no dia seguinte....,mas não foi tão exaustivo comparado com as turnês estrangeiras.



--E qual foi o motivo de realizar uma turnê dessas no Japão? Kaoru disse que desde que "UROBOROS" começou no Osaka-jo Hall, vocês queriam tocar em clubes pequenos, o que é totalmente oposto ao que vocês estão acostumados.



Die: Nós conversamos a respeito de realizar shows em clubes menores mas houve diversos problemas para tornar isso possivel incluindo o fator do equipamento.Sendo assim nós teriamos que realizar toda a turnê apenas em clubes pequenos, e para uma turnê "formal" iriamos a lugares que nunca fomos antes.Essa idéia surgiu após o show no Osaka-jo Hall ser decidido. Nós tambem decidimos baseados na idéia de que realizar esses shows menores seria interessante. Nós usamos o mesmo equipamento da turnê em janeiro pela Europa,era como um sistema minimizado. Pra mim pelo menos, não soava como nosso som normal (risos).Usando um equipamento menor,fica muito mais dificil equalizar o som.Principalmente para ajustar as distorções entre som limpo.Foi o mesmo para detalhar a atmosfera e os efeitos do show.



--Já que houve essa mudança,houve tambem alguma diferença no seu modo de tocar?



Die: Já que fazia muito tempo desde a última vez em que tocamos num local pequeno,estavamos ansiosos com relação ao som.Mas conforme nós realizavamos os shows nossas performances se uniram. A bateria ficava muito próxima,e eu sentia como se realmente fosse possível realizar esses shows.
A turnê em fevereiro foi bem grande. E pra mim fomos capazes de encontrar o ritmo da banda. Era como se fosse possível eu me lembrar as músicas novas mesmo sem pensar nelas. Então de março a abril, nós realizamos nossos shows regulares em lugares maiores. Meio que foi uma loucura.



--Como assim?



Die: Foi uma loucura porque não fomos capazes de sentir o ritmo ao máximo.Quando iniciamos a turnê em março,haviam shows que ainda não estavam finalizados. Comparando com fevereiro nós simplesmente tivemos mais "ritmo" como banda.



--Foi porque suas abordagens ao vivo mudaram conforme vocês repetiam os shows?



Die: Não, foi simplesmente porque os palcos eram maiores e o som se tornava mais dificil de ouvir. Cada som precisa ser tocado de maneira correta e no tempo certo e nós vemos pelos monitores, ou então se torna muito mais dificil de tocar.Foi esse o problema.E tambem durante a turnê em fevereiro,nós tinhamos a sensação de não precisarmos pensar muito no que estavamos fazendo para achar o ritmo e tocar e dessa vez não tivemos escolha a não ser confiar nos som que saia dos monitores. O ritmo em "UROBOROS" é bem detalhado e dificil. Talvez tenha sido tambem porque a atmosfera vista pelos monitores estava diferente ou por haver um ponto em que você não pode simplesmente interromper. Talvez seja por isso que ainda resta uma certa duvida em relação a como os shows devem fluir. Eu só fui capaz de pegar o ritmo certo após o show mais recente no Zepp Tokyo. Mas, pessoalmente eu acredito que todos provavelmente sentiram que eles ainda não podiam interromper.



--É bem diferente se você está assistindo. Durante a turnê vocês tambem realizaram shows exclusivos para o público masculino após 5 anos. Parecia que a sensação de uma turnê no exterior tambem apareceu no Japão.Vocês acharam isso empolgante?



Die: Houve um ânimo convidativo que eletrizou o momento quando começamos a tocar "VINUSHKA". No exterior,não houve uma resposta do público como essa. Claro que, a sensação era ótima, porque nós tambem nos sentiamos enlouquecidos. Hove tambem momentos em que o público se empolgava e nós não estavamos esperando tamanha reação. Não houve um padrão.



--Mesmo sendo uma locução acústica de guitarra, houve uma empolgação grande.



Die: Sim. Eu tambem penso assim.



--Durante a turnê, Kyo sofreu de inflamação nas cordas vocais e edema na laringe e vocês tiveram que adiar 3 shows.



Die: A partir da turnê de março nos tocamos muito "Ware yami tote" e "INCONVENIENT IDEAL" coisa que não haviamos feito muito até então. a afinação nessas músicas é muito aguda, rezalizando diversas apresentações com essas 2 múscias inclusas era severo e quase torturante.Eu entendo isso mesmo tocando guitarra. Vendo ele cantar tentando atingir essas notas desesperadamente, enquanto sua voz não as alcançava, me machucava tambem. Porque apesar da dificuldade ele não desistia. Eu ficava até com um aperto no peito. E eu tambem me sentia estimulado ao ver Kyo-kun se esforçando até aquele ponto.



--Isso de alguma forma o fez mudar seu modo de tocar as músicas de "UROBOROS"?



Die: Eu não costumo fazer isso. E é porque no meio da atmosfera ao vivo, eu simplesmente fazia o que me dava vontade. Mas honestamente, entre março e abril, eu senti como se tivesse que contruir tudo do principio. O sistema de som havia mudado para um normal. Assim, já que eu conseguia ouvir cada batida, o modo de lidar com o ritmo mudou.



-- Mesmo sendo uma passagem de bateria dificil,quando você sente o ritmo é atraves dela (da bateria) certo?



Die: Dependendo do som ou do arranjo, o ritmo não esta concentrado na bateria (risos). A rotação dos sons é sempre interligada e é por isso que as vezes eu não tenho escolha a não ser achar o ritmo sozinho. Há algumas ocasiões em que eu não consigo tocar bem ouvindo apena a bateria. É bem complicado. Durante "Doukoku to Sarinu" ou "VINUSHKA" eu preciso manter o ritmo na minha cabeça. Se eu me perder, não tem como retomar. "UROBOROS" tem realmente muitos ritmos detalhados, daí eu não consigo relaxar.



--E é dificil manter-se calmo durante os shows?



Die: É. de certa forma, sempre há uma tensão "boa" presente. Não são músicas que você pode executar se estiver distraído.
Na verdade eu acho que toco até melhor quando estou nervoso. Coisas dificeis valem mais a pena. E dessa forma, eu consigo vizualizar o que está por vir lentamente. Mas primeiro, eu tenho que dominar completamente as músicas do "UROBOROS" .



--Com relação ao que está por vir, você tem planejado começar a compor?



Die: Bem, faz quase um ano que eu não componho nada.Entretanto, após terminar a turnê nacional e antes da turnê européia, eu pensei em começar aos poucos.



--DIR EN GREY tem falado sobre a "lei do pêndulo"*? Depois de criarem músicas que que vocês mesmos formularam,dessa vez, vocês farão músicas para atingir diretamente a audiência?



Die: Não é facil de entender?(risos).Nós nos cansamos rapidamente das coisas.Mas é claro que nós desejamos inspiração/estimulo constantemente, e gostamos de ser desafiados.Nós tambem não ouvimos nada similar. E tambem,as idéias surgem aos poucos,não é a lei do pêndulo, é algo mais simples.Nós temos nos focado naquilo que é mais facil de ser ouvido e assimilado.



--Atraves de "UROBOROS" vocês puderam tocar um estilo que é de longe o seu próprio. Seria interessante se houvesse um solo de guitarra adiante.



Die: Solo de guitarra...faz algum tempo que não fazemos isso (risos). Eu não me lembro de ter gravado nenhum recentemente. Uma música com um solo pode ser interesante. Pode ser algo que será refletido em nós de maneira nova.



--Com relação à estrutura das composições músicais, será simples e de facil compreensão?



Die: Eu costumo pensar nessas partes como "sem graça". Uma vez que você se prende a uma imagem é dificil expandi-la. Você precisa remover tudo aquilo que você rejeitou anteriormente e eu imagino o que será de nós quando nos tornarmos "sem graça".



--Com relação à sua guitarra, eu ouvi que você mencionou algo sobre um novo modelo que está para sair?



Die: Ainda não está pronta devido a turnê, eu ainda nem discuti os detalhes do modelo. Na verdade eu tenho pensado em muita coisas, por exemplo se eu vou usa-la continuamente ao vivo, porque daí seria dificil com esse modelo novo. O mais complicado é a grossura do braço da guitarra.Já que é grosso como uma tora, usando nos shows eu teria cãimbras no braço esquerdo. Acima disso, como deve ser a tensão das cordas para que eu possa tocar as músicas com o tom do DIR EN GREY e o tom normal sem diferenças. Já que possuimos muitas músicas rápidas, o som mais baixo deve possuír intervalos. Por fim, deve ser uma guitarra íncrivel com um amplo alcance. Essas são minhas condições mas não há como fazer uma guitarra desse porte rapidamente então eu tenho pensado em levar isso adiante devagar e pretendo que ela fique pronta até 2010.





*A lei do pêndulo foi descoberta em 1595 pelo famoso italiano, Galileu Galilei.

Mas na verdade transporta-nos muito mais além do que o tic tac de um relógio.
A lei do Pêndulo administra cada sentimento da nossa mente, oscilando entre o claro e o escuro, entre amor e ódio.A distância vai de uma lágrima a um sorriso.

Nesta dualidade talvez por prudência somos atraídos para o pessimismo, limitamo-nos a contemplar o lado negativo de cada situação.

Esta tendência rouba-nos a sensatez na análise, fazendo-nos ignorar realidades elementares como que uma moeda tem duas faces.



Tradução: DIR EN GREY BR
Créditos:
orchestrated-chaos



Por Aiko


Miscelâneas

Após a longa turnê pela Europa, e faltando pouco mais de um mês para o inicio da turnê pelo Japão, DIR EN GREY está tendo seu merecido período de descanço... O que não é bom para nós, já que isso significa falta de noticias novas.
Sendo assim, hoje estou upando algumas scans dos Booklets oficiais mais recentes...


- Scans da Haiiro no Ginka volume 41,volume 42 e volume 43 -


E a JaME publicou um artigo sobre os shows no METALTOWN no ultimo dia 13. Pra quem ainda não viu,confira aqui.


Por Aiko

Entrevista: Toshiya na bayfm「MOZAIKU NIGHT J's EDITION〜ROCK LINE〜」

Entrevista com o Toshiya na MOZAIKU NIGHT Vol. 27 em 12/03/09


- Lembre-se de ativar as legendas, caso elas estejam off -


Parte 1





Parte 2




Créditos
Tradução original: Orchestrated Chaos
Tradução português/legendas: DIR EN GREY Brasil




Por Aiko

DIR EN GREY x SLIPKNOT MTV JAPAN



Pra quem ainda não viu a entrevista do DIR EN GREY com o SLIPKNOT na MTV japonesa, ta ai legendado.


(Infelizmente não achei em lugar nenhum a tradução das falas do apresentador, mas enfim, o que importa ta ai).





Créditos parciais: Orchestrated Chaos


Por Aiko

Atualizações

Primeiramente gostariamos de nos desculpar pela demora nas atualizações, estava com problemas no meu pc e isso dificultou as postagens.



Mais algumas fotos do Metaltown 2009.


Quem quiser ver fotos das outras bandas no evento clique aqui.

Petição 「A KNOT」 Consegue 4000 colaboradores


Atualmente o fã-clube oficial do dir en grey, 「A KNOT」, aceita inscrições apenas de pessoas que viviem no Japão. Dai nós encontramos uma petição na internet feita pelos fãs do Ocidente para que o 「A KNOT」 aceite inscrições de qualquer parte do mundo.
No momento só foi feito 4000 inscrições para o 「A KNOT」 , se quiser colaborar clique aqui


Para quem não sabe algumas das vantagens de fazer parte do 「A KNOT」incluem compra de produtos exclusivos (CD's DVD's etc) e também participação em shows exclusivos(apesar que pelos menos no momento pra nós brasileiros nao serve pra nada xD).


Por Krauzer

CIFRAS DIR EN GREY

Hoje no dir en grey brasil abrimos um link para as cifras das musicas do Dir en grey.
Você pode clicar tanto em letras e traduções que ele redirenciona para a pagina ou

Novo DVD do DIR EN GREY

O DIR EN GREY anunciou o lançamento de um novo DVD ao vivo para seu fã-clube 「a knot」. Intitulado TOUR09 FEAST OF V SENSES, o triple-disc set conterá as primeiras filmagens ao vivo depois do lançamento do mais recente álbum da banda, UROBOROS.

O primeiro disco do set conterá filmagens do show do grupo no Shinkiba STUDIO COAST no dia 3 de maio com um total de 15 faixas, incluindo INCONVENIENT IDEAL, VINUSHKA e HYDRA -666-, enquanto o segundo disco conterá filmagens do show no KYOTO MUSE no dia 26 de fevereiro (incluindo as faixas Mr.NEWSMAN e THE FINAL) e também do show exclusivo a homens realizado no Kawasaki CLUB CITTA' no dia 25 de março, incluindo, em um total de 19 canções, ZAN e CHILD PREY.

Por fim, o terceiro e último disco consistirá de um CD ao vivo contendo 13 faixas do show exclusivo ao 「a knot」 no dia 24 de março, também no Kawasaki CLUB CITTA'. Entre as 13 músicas, estarão inclusas GARBAGE e Reiketsu nariseba.

Uma versão limitada deste lançamento também estará disponível até o fim de outubro e contará com um design especial e também privilégios de luxo, que ainda não foram decididos. Para adquirir o set, é preciso acessar a loja Deadly Claris, disponível no site oficial do A KNOT, com sua data de nascimento e número de associação ao fã-clube.

Fonte: JaME


Por Aiko

Columbia Club @ Berlim Alemanha

Agumas fotos do show em 25.06.09 na Alemanha



DIR EN GREY @ Columbia Club Berlin (25.06.09)


E tambem um video do show em Berlim



De fato, Kyo desistiu das cuecas...



E um trecho da sessão de autografos









Por Aiko

Haiiro no Ginka 43 - Artigos: Kaoru & Kyo

Haiiro no Ginka 43 (08.06.09)


Gansonaki Kaoru-ya


A longa turnê nacional terminou, e como está todo mundo?

Nós tivermos uma turnê marcada durante três meses então todos nós estamos esgotados, mas se todos que vieram nos assistir foram embora sentindo algo, eu acho que valeu a pena.

Essa foi uma turnê que eu provavelmente vou me lembrar melhor, eu acho que nunca esquecerei.

Às pessoas que vieram nos ver, obrigado! Nós nos veremos de novo!

Por enquanto, nós estaremos realizando shows pela Europa, mas já que a turnê nacional foi muito gratificante, espero sentir o mesmo na internacional. E eu também estou pensando em criar algumas músicas, então se houver algo bom, vocês ficarão sabendo!

Isso foi curto, mas nós nos falaremos em breve!



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Mu no Koufuku, Sanretsusha to Kubi

HAPPINESS OF NOTHING, THE ASSEMBLED AND [THE] NECK


Amanhã é o último dia da turnê.

Gradualmente minha voz tem se tornado facilmente destruída.

Hoje eu não fui capaz de cantar de modo em que eu ficasse satisfeito, mas com todas as minhas forças, eu desabafei tudo.

Alem disso eu senti que eu fui capaz de ao menos expressar algo. E eu fui capaz de sentir algo vindo de vocês novamente.

E fiquei de alguma forma satisfeito.

Eu não mudei com relação ao passado mas, eu fico feliz que os sentimentos que vocês passaram para mim, se misturaram e se uniram, e parece um pouco mais vivido comparado a antes, mas só um pouquinho (risos).

Pessoalmente, houve muitas coisas durante a turnê dessa vez...

Foi a mais dificil para mim até agora, e tambem foi a que eu mais fui parar no hospital (risos).


Mas ainda há amanhã, e ainda há a Europa então eu espero resistir a tudo isso com meu espirito.


Isso pode não estar conectado com o que eu estava falando mas, eu não conto mentiras na newsletter e durante os shows.
Porque pra mim não faz sentido mentir num lugar onde eu me sinto certo/absoluto.

De qualquer forma, no ultimo dia da turnê amanhã....eu vou...

Vocês sabem certo?


Boa noite.


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Créditos à Orchestrated Chaos


Por Aiko

F.O.V.S - DIR EN GREY's secret live


Havia um artigo na Haiiro no Ginka 43, do mês passado se não me engano ( a resvista oficial do fã clube) falando a respeito de um show secreto que o DIR EN GREY realizou em Tokyo... Aí vai o artigo traduzido.
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Trecho de Hairo no ginka 43 (08.06.09)



Em 9 de março de 2009 , uma banda se apresentou ao vivo em uma casa de shows estabelecida em Meguro, Tokyo, chamada "Rokumeikan". A banda se chamava "F.O.V.S".
O que eles tentavam esconder, é que eram apenas uma banda fictícia, para encobrir "DIR EN GREY's SECRET LIVE"(show secreto do DIR EN GREY).
Muitas pessoas já devem ter percebido isso mas o nome real da banda eram as iniciais de "FEAST OF V SENSES".


Naquele dia, mesmo não havendo nenhum anúncio oficial a respeito do show, o local estava lotado de pessoas que pressentiram ou mesmo tiveram apenas sorte, ou ainda conseguiram a informação de algum lugar. Para os membros que experimentaram shows onde eles podiam sentir a proximidade dos fãs, durante o circuito de turnês em fevereiro e março passado, no Rokumeikan, a audiência manteve um nível extremo a de empolgação e calor do começo ao fim.
O show terminou com uma música um tanto quanto rara. Quando a introdução começou, vozes e gritos alegres encheram o local, ao mesmo tempo em que o próprio Kyo gritava.
Não importava se o local estava cheio, havia momentos em que "um grupo"* que estava na última fila podia ver todo o palco e os membros pela primeira vez.


Apenas para constar, as camisetas que os membros usavam durante o "bis" eram camisetas comemorativas do diretor de palco, Fujiki-san.



2009.03.09 Rokumeikan - F.O.V.S (DIR EN GREY)


Opening: SA BIR

01. VINUSHKA

02. RED SOIL

03. AGITATED SCREAMS OF MAGGOTS

04. STUCK MAN

05. GRIEF

06. Doukoku to Sarinu

07. THE FINAL

08. Toguro

09. GLASS SKIN

10. CONCEIVED SORROW

11. HYDRA -666-

12. OBSCURE

13. BUGABOO

14. Reiketsu ni Nariseba

15. DOZING GREEN

Encore 01. Gaika, Chinmoku ga Nemuro Koro

Ecore: 2. REPETITION OF HATRED

Ecore 03. C

Encore 04.-saku-

Encore 05.-ZAN-



Nota: "um grupo" no original foi escrito como "a knot".


Por Aiko

Geki Rock Abril 09 - Entrevista com Kaoru

* Primeiramente, se houver alguns erros gramaticais bizarros, por favor me avisem. Como eu uso o ViaVoice pra traduzir os textos (pra quem não conhece é um programa que você dita o texto e o proprio pc digita pra você) e o meu sotaque do interior não ajuda, acaba saindo umas coisinhas erradas.
*Em segundo, se for copiar algum texto do blog, por favor de os devidos créditos...Traduzir essas entrevistas não é nada relaxante ;)

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Geki Rock, Abril 09 - Entrevista:DIR EN GREY (Kaoru)


P(pergunta): Durante a turnê, em Osaka e Tóquio, vocês realizaram shows exclusivamente para o sexo masculino. Eu acredito que essa seja uma idéia interessante, mas qual foi o propósito de criar um show assim?

K: Simplesmente, eu imaginei que seria bom as vezes criar uma oportunidade em que os garotos pudessem enlouquecer, e também queria saber que tipo de fãs homens existem. Nós temos muitas fãs, mais recentemente o número de fãs masculinos têm aumentado. A intenção não foi discriminação, mas nós não podíamos deixar que as garotas se ferissem. É claro, que mesmo com os garotos nós queremos que eles aproveitem sem exagerar.

P: Eu não consigo imaginar o DIR EN GREY fazendo turnês com outras bandas, mas eu imagino como há tantas bandas iniciantes que adorariam abrir seus shows.

K: É,eu ouvi sobre isso. Mas nós nunca tivemos tempo ou a sorte. E tambem, se ambos os lados possuem esse interesse, eu gostaria que isso acontecesse. Mas por enquanto não deu certo.

P: Há bandas que possuem anos de carreira e experiência, se você sai em turnê junto, algumas costumam ajudar essas bandas novas.

K: É verdade. Nós também temos várias bandas " kohai ". É claro que nós lhes damos apoio, mas nós somos mais do tipo " faça seu melhor por sua conta " ( risos). Nós não tivemos esse tipo de apoio e não tivemos esse sentimento. Nós éramos uma banda que nunca teve experiência em ouvir conselhos de nossos superiores (refenrindo-se aos senpais). Parece que chegamos aqui por nós mesmos. Deve ser por isso que temos essa forte sensação do " faça por sua conta ". Criando seu próprio mundo e tentando sozinhos é o que me faz querer apoiá-los mais. Há muitas pessoas com paixão em seus corações.

P: De certa forma, parece que o DIR EN GREY é uma existência indiferente, isso é raro, mas permanecerá dessa forma no futuro?

K: Sim.Não fizemos isso intencionalmente mas aconteceu naturalmente. Se há algo interessante, nós desejamos nos misturar ali, mas raramente é algo assim.

P: DIR EN GREY é uma banda com um aspecto original.

K: É. Vai ver é por isso que não conseguimos nos misturar facilmente com outros. Eu meio que tenho essa impressão.

P: Sonoramente, não há nenhuma banda no Japão parecida com o DIR EN GREY.

K: Sim, não há nenhuma no Japão. Mas acho que eu posso estar enganado sobre isso.

P: Eu assisti ao DVD ao vivo que será lançado em abril. Comparando com suas apresentações em 2005 no "TASTE OF CHAOS", vocês têm se desenvolvido ainda mais e sua atmosfera têm mudado muito. Vocês percebem isso?

K: Sim. Isso foi quando nós começamos a fazer turnês internacionais e ter mais oportunidades em fazer shows com outros artistas. Antes, nós queríamos fazer isso e aquilo. Não porque nós começamos a fazer shows internacionais e queríamos fazer tudo, mas porque percebemos que é bom se você tem uma coisa que só você pode fazer. Não é como se fosse " se você ver essa banda, você vai gostar de tudo ". Muitas bandas internacionalmente conhecidas têm sua originalidade. Estando expostos a elas, nós fomos capazes de visar em como deveríamos ser nós mesmos e fazer aquilo que queríamos.

P: No DVD "TOUR 08 THE ROSE TRIMS AGAIN", eu penso que a atmosfera única do DIR EN GREY foi conduzida perfeitamente.

K: Nós não estamos lá ainda. Eu penso que a atmosfera está aparecendo mais ou menos.

P: Na versão limitada do DVD, há disco 2 e disco 3, o que eles incluem?

K: O disco 2 do DVD possui um documentário que é algo que vale a pena esperar para assistir. No disco 3, e incluindo o show em Shinkiba, nós juntamos algumas gravações que saíram boas do último Osaka-jo Hall em dezembro.

P: O show incluso no DVD era de 18/10 do ano passado em Shinkiba, mas foi no mesmo dia que o LOUD PARK 08. Vocês parecem ter uma relação boa com o SLIPKNOT que encerrou o show no LOUD PARK.

K: Sim, nós nos conhecemos uma semana antes daquela data. Nós dois tocariamos no mesmo dia, no mesmo horário, então estávamos dizendo que deveríamos prepara telões gigantes para assistir os shows um do outro( risos); nós conversamos sobre coisas bobas. Depois do show, Craig Jones veio a nossa festa, mas não me lembro bem porque estava bêbado ( risos).

P: Atualmente, DIR EN GREY está focado na Europa, o que está mostrando grande empolgação, mas você acha que o apoio da revista Kerrang! foi grande?

K: Sim, não apenas no Reino Unido mas olhando numa perspectiva mundial, de todas as revistas de rock, eu acho que a Kerrang! é a melhor, e se um lugar como aquele gostou de nós e nos deu apoio, acredito que foi grandioso. Por estar na sua capa, nós pudemos ter resposta não somente do Reino Unido e Europa, mas também dos EUA e Japão,e eu sou muito grato por isso.

P: Kerrang! introduziu o DIR EN GREY como " A maior banda cult do mundo ".

K: Sim, eu achei um jeito interessante de nos descrever. E eu senti que éramos capazes de mostrar algo que os outros não conseguiam.

P: Em junho desse ano, sua apresentação no " Rock am Ring " e no " Download Festival " está decidida. Eu presumo que o DIR EN GREY está imaginando como irá expressar sua perspectiva do mundo em vinte ou trinta minutos .

K: Hmm, bem, nós estamos tentando modificar nossa set list de acordo com as bandas que tocarão lá. Por exemplo, em festivais onde apenas bandas de metal se apresentam, nós intencionalmente removemos da set list músicas desse gênero, e tentamos tocar outros tipos de sons. De todas as bandas se apresentando, nós gostaríamos de mostrar no que somos diferentes dos outros. Dessa forma, nós temos modificado o nosso repertório dependendo do estilo do festival. Tentamos tocar músicas fáceis. Nos festivais, há definitivamente mais pessoas nos vendo pela primeira vez.

P: No Japão, o nome dos membros é sempre chamado pelos fãs, como é no exterior?

K: Há mais pessoas gritando " DIR EN GREY ". No exterior, é revigorante o fato dos nomes de cada um não serem chamados.

P: No exterior e no Japão, existem músicas que deixam as pessoas empolgadas de forma diferente?

K: No exterior, eles se empolgam com qualquer coisa ( risos). Eles têm esse ritmo, contanto que seja rápido, está ótimo. Bem, isso é interessante nesse aspecto. Mas eu também tenho esse lado de, " escutem mais, vocês ai " ( risos) . Com os fãs japoneses, eles procuram aproveitar tudo no palco antes de ir embora. No exterior, é claro que existem pessoas assim, mas a maioria responde melhor a músicas mais rápidas. Quando tocamos músicas rápidas, eles enlouquecem .

P: Vocês tem tido a experiência de realizar shows junto com vários artistas, mas de todos, qual banda mais impressionou vocês?

K: Eu devo dizer que Deftones e TOOL foram incríveis. Suas atmosferas distintas no palco... O som realmente não importava nesse caso. Eles próprios eram espetaculares. Quando fizemos o Family Values Tour, eu pensei " nós somos tão pequenos . Nós estamos vacilando ou algo assim". Eu não estou dizendo que tem algo que queremos esconder, mas eu realmente pensei que nós devíamos manter nossos pés no chão, nos manter mais firmes como banda. Eu tenho o sentimento de " se segurar intimamente em algo imperturbavel quando estivermos no palco ".

P: Deftones é uma banda experiente, e também são pessoas muito amigáveis.Vocês se tornaram próximos?

K: Sim. Nós bebemos muito( risos). Eu sou da mesma idade que Chino. Eu fiquei tão surpreso. Eu pensei " eh?! Você está brincando "( risos) .

P: Que tipo de pessoa é Chino?

K: Ele é uma pessoa normal. Ele ama música, e conecta sempre suas caixas de som no laptop para tocar onde quer que vá. Ele adora FAITH NO MORE. Nós olhamos no iTunes de cada um e recomendamos músicas e CDs um para o outro.

P:Como era a THE HUMAN ABSTRAC que abriu seus shows nos EUA em novembro passado?

K: Eles eram muito bons, e por isso, de começo, eu não queria realizar um show com eles (risos). Se me lembro bem, eles ainda são uma banda iniciante. O guitarrista eh professor de música. Quando ele vai ao camarim, ele começa a praticar, e olhando pra ele, eu penso, "nós deveriamos praticar mais". Eles são muito serios a respeito disso e não deixam de praticar. Olhando eles trabalhando tanto, eu vejo que precisamos tentar melhorar tambem.

P: Recentemente, parece haver uma tendência em se focar nas técnicas.

K: É, eu desisto(risos).

P: Você também é bom Kaoru- san (risos).

K: Não, não, eu sou péssimo. No meu caso, é a atmosfera que ajuda ( risos) .

P: Tendo tantas conexões com artistas internacionais, no Japão, há muitos ouvintes com preferência musical ocidental, e nem todos os ocidentais parecem se interessar pelo DIR EN GREY. Você se sente frustrado lá fora?

K: Lá, bem, é algo que nós pensamos a respeito. Mas, nós construímos dez anos de história, e há fãs que têm nos acompanhado desde então. Então independente disso, eu sinto como se isso fosse algo que nós não deveríamos dizer. Eu me sinto sim frustrado as vezes, mas o caminho que nós percorremos está conectado com o que fazemos agora. Agora, olhando para nossos shows, existem muitas garotas (referindo-se as fãs), e eu não acho que tem a típica sensação de uma banda de heavy rock. Para as pessoas que querem ver um show pesado e enlouquecer, eles não ficarão completamente satisfeitos com nosso show. Então eu acho que nós pensamos " isso está errado ". Mas nós temos apenas um mundo em que podemos manifestar. Então eu espero que alcance todas as pessoas que formos capazes de alcançar.

Fonte: http://chiye.livejournal.com/16793.html


Por Aiko

+ fotos do show no MetalTown 09 e Warsaw/Polonia

-Adicionadas novas fotos dos shows pela Europa =D


DIR EN GREY @Stodola Warsaw/Polonia 24.06.09

DIR EN GREY @METALTOWN 27.06.09




As fotos do Club Stodola foram retiradas do próprio site do clube.Acesse aqui.


Por Aiko